A Inglaterra estreou na Copa do Mundo nesta segunda-feira (21) no Estádio Internacional Khalifa, contra o Irã. Antes da partida, a seleção se ajoelhou em protesto às violações de direitos humanos no país-sede da Copa. O atacante e capitão Harry Kane usaria uma braçadeira com as cores do arco-íris, em apoio ao movimento LGBTQIA+, mas a ação foi vetada pela Fifa.
Segundo o site SportBuzz, a decisão já havia sido anunciada pelo técnico Gareth Southgate, em coletiva de imprensa no último domingo, 20. “Discutimos sobre ajoelhar, e chegamos à conclusão que devemos fazer isso. É o que acreditamos como time, e temos feito isso por muito tempo”, disse o treinador.
“Claro que entendemos as razões para os clubes da Premier League decidirem fazer isso apenas em alguns jogos, grandes ocasiões”, seguiu Southgate. “Mas acreditamos que essa é a maior (ocasião, é um posicionamento forte, que vai se espalhar pelo mundo, particularmente para as pessoas jovens. Desejamos que todos percebam que inclusão é muito importante”, completou.
De acordo com o site G1, um grupo de sete seleções europeias anunciou que seus capitães não utilizarão braçadeiras contra o preconceito. Temendo punições por parte da Fifa, que poderia ir de multas até mesmo sanções esportivas, as federações de Inglaterra, Gales, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Holanda e Suíça afirmaram que não colocarão os jogadores como alvo de possíveis problemas disciplinares.
England, Germany and five other European teams at #WorldCup2022 have abandoned plans to wear a rainbow-themed armband in support of LGBTQ rights, citing the threat of disciplinary action from FIFA.#AFPSports https://t.co/6HZq0c9uHy
— AFP News Agency (@AFP) November 21, 2022