Simone Biles voltou ao topo do pódio do individual geral na Olimpíada de Paris. Contudo, quem vê a jovem ginasta sorridente com a conquista pode não lembrar que, há alguns anos, o maior inimigo era outro: a saúde mental.
A americana de 27 anos, hoje, se junta a outras duas lendas da modalidade que ganharam dois ouros na prova: a soviética Larisa Latynina e a tcheca Vera Caslavska, maiores medalhistas olímpicas da ginástica feminina. Nenhuma atleta na história conseguiu o tricampeonato. Uma conquista que vai além, já que com este pódio, muitos fantasmas foram afugentados.
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Simone Biles: pausa na carreira para cuidar da saúde mental
Quem assitia à performance de Biles na terça-feira (30), viu que ela respirou fundo enquanto estava no final de uma pista de 25 metros na competição em equipe, disposta a recuperar o título que haviam perdido em Tóquio. A ginasta sofreu com os chamados “twisties”, uma perda repentina de orientação espacial que pode acontecer quando as ginastas giram no ar.
Assim, ela desistiu das finais do individual na Olimpíada de Tóquio-2020, gerando perplexidade geral. Ali, a pressão era gigantesca, já que era a favorita.
Foi lá e fez.