SEM ESCAPATÓRIA

Bombardeios no Líbano fecham fronteira com a Síria; ONU acusa Israel de bloquear rotas de fuga

Bombardeios no Líbano fecham fronteira com a Síria; ONU acusa Israel de bloquear rotas de fuga
Ataque israelense a Beirute, Líbano – Crédito: Carl Court/Getty Images

Duas passagens na fronteira entre o Líbano e Síria foram fechadas nesta sexta-feira (25) depois de Israel bombardear os locais, segundo informou o governo libanês.

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Este agravamento não só afetou as relações diplomáticas como também causou impactos diretos nas fronteiras entre esses dois países. Com várias passagens essenciais desativadas, a situação humanitária se agravou e milhares de libaneses foram forçados a buscar refúgio em outros locais.

Passagens na fronteira entre Síria e Líbano

As passagens localizadas a leste do Líbano sofreram bombardeios, tornando-as inutilizáveis, segundo o g1. Esses locais eram rotas de fuga para aqueles que buscavam escapar dos conflitos. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que aproximadamente 200 mil libaneses já cruzaram a fronteira com a Síria desde o início dos ataques.

O fechamento das fronteiras teve como consequência imediata a obstrução de rotas de fuga para os civis afetados pelo conflito. A passagem de Al-Qaa, por exemplo, foi um dos pontos bombardeados por Israel, segundo alegações do ministro dos Transportes do Líbano, Ali Hamieh. Isso se soma ao fechamento anterior de outra passagem no leste após ações militares.

Até o momento, apenas a fronteira norte do Líbano permanece aberta, oferecendo uma saída, embora limitada, para aqueles que procuram refúgio na Síria. Este fato acarreta um grave desafio humanitário, dado o número crescente de deslocados.

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Refugiados: desafios

O fechamento dessas passagens restringe o acesso à segurança para inúmeras pessoas. De acordo com a porta-voz da ACNUR, Rula Amin, os ataques estariam “bloqueando o caminho para a segurança de pessoas que fogem do conflito”. A situação exige uma resposta humanitária ágil e eficiente para lidar com as crescentes necessidades dos refugiados.

As ações de bombardeio israelenses foram justificadas pelas Forças Armadas de Israel como medidas para desmantelar infraestruturas terroristas do Hezbollah. No entanto, tais ações complicam ainda mais a situação para os civis que já enfrentam condições difíceis e perigosas.

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