Paradeiro descoberto

Brasileiro desaparecido na Europa é encontrado pela Interpol em prisão na França

Após quase dois meses sem contato, o brasileiro André Alves do Nascimento, de 35 anos, foi localizado pela Interpol em uma prisão na França.
O paraibano André Alves do Nascimento tem 35 anos e trabalhava como lojista em Joinville (SC) – Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Após quase dois meses sem contato, o brasileiro André Alves do Nascimento, de 35 anos, foi localizado pela Interpol em uma prisão na França. A Polícia Federal da Paraíba confirmou nesta segunda-feira (14) que ele está detido no centro penitenciário de Fleury-Mérogis, em Paris, por suspeita de tráfico de drogas.

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Prisão e investigações

André está em prisão preventiva desde novembro de 2024. O prazo atual termina em 6 de março, mas ainda não há informações sobre os próximos passos do processo. Detalhes sobre a substância supostamente envolvida ou as circunstâncias da prisão não foram divulgados pelas autoridades.

Segundo relatos da família, André havia perdido contato com seus parentes dois dias após chegar a Paris. O último registro foi uma mensagem enviada à mãe, Maria de Lourdes Alves Nascimento, no dia 6 de novembro, na qual afirmou que seguiria para Amsterdã. Ele tinha passagem de volta ao Brasil marcada para 18 de novembro, mas não retornou.

Assistência consular

O Itamaraty informou que o Consulado-Geral do Brasil em Paris está prestando assistência ao brasileiro e a seus familiares. Entretanto, o órgão ressaltou que não pode compartilhar detalhes do caso devido ao direito à privacidade.

André, natural de Joinville (SC), trabalhava como lojista antes de viajar à Europa. A descoberta de sua localização põe fim à incerteza da família, mas ainda deixa muitas perguntas sem respostas.

Fleury-Mérogis, a maior prisão da Europa

O centro penitenciário de Fleury-Mérogis, localizado nos arredores de Paris, é reconhecido como a maior prisão da Europa, com capacidade para mais de 4.100 detentos. Inaugurada em 1968, a instituição tem sido palco de diversas iniciativas culturais destinadas à reinserção dos presos. Em outubro de 2024, por exemplo, foi implementado o projeto “Micro-Folie“, um museu digital que oferece acesso a milhares de obras de arte, visando proporcionar uma “evasão cultural” e auxiliar na ressocialização dos internos.

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