doações de bilionários e apoio global

Catedral de Notre-Dame reabre neste sábado, cinco anos após incêndio histórico

Fechada desde o incêndio devastador de 2019, a Catedral de Notre-Dame de Paris será reaberta neste fim de semana.
A Catedral de Notre-Dame – Crédito: Getty Images

Após cinco anos de obras intensas, a Catedral de Notre-Dame de Paris será reaberta neste fim de semana. Fechada desde o incêndio devastador de 2019, a catedral volta a receber visitantes com dois eventos especiais. Um espetáculo musical está programado para este sábado (7), enquanto no domingo (8) será celebrada uma missa solene.

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A reinauguração terá a presença de líderes globais. Entre os convidados estão o presidente francês, Emmanuel Macron, e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, acompanhados de chefes de Estado e governo de diversos países, conforme informou a agência Associated Press.

 

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Como a Catedral de Notre-Dame foi restaurada?

A reconstrução, avaliada em 700 milhões de euros (cerca de R$ 4,4 bilhões), foi financiada por doações do mundo todo. Bilionários franceses do setor de luxo, como François Henri Pinault e a família Arnault, lideraram a arrecadação, que ultrapassou 840 milhões de euros (cerca de R$ 5,4 bilhões). Esse valor excedeu as necessidades iniciais, garantindo recursos para novos investimentos na catedral.

No final de novembro, emissoras francesas e internacionais transmitiram imagens exclusivas da visita de Emmanuel Macron ao interior restaurado, exibindo o esplendor recuperado do monumento.

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Notre-Dame, ícone de Paris e Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1991, é uma obra-prima da arquitetura gótica medieval. Sua grandiosidade atrai milhões de turistas anualmente, encantados com as abóbadas de nervuras, os vitrais coloridos e as célebres gárgulas esculpidas.

Um passado de glórias e desafios

A construção da catedral começou em 1163, sob o comando de Maurice de Sully, bispo de Paris, que sonhava em erguer o maior templo do mundo ocidental. Com o apoio do rei Luís VII, ele deu início a um projeto ambicioso, mas faleceu antes de ver sua conclusão, por volta de 1345.

Séculos depois, em 15 de abril de 2019, o incêndio que quase destruiu Notre-Dame trouxe um novo problema à tona. A queima do telhado liberou toneladas de chumbo tóxico, gerando um alerta ambiental. Autoridades descobriram que não existiam diretrizes para medir os riscos desse tipo de contaminação ao ar livre, um problema que também afeta grandes cidades como Londres e Roma.

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A reabertura da catedral, agora restaurada, representa um marco de superação e um símbolo de preservação do patrimônio histórico mundial.

Leia também: Quem pagou pela reconstrução da Catedral Notre-Dame de Paris?

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