Nos últimos anos, o nomadismo digital tem se consolidado como um estilo de vida atraente para milhões de trabalhadores ao redor do mundo. A possibilidade de trabalhar remotamente e viajar ao mesmo tempo tem levado muitas pessoas a buscarem cidades com infraestrutura adequada para atender suas necessidades. Recentemente, um estudo da empresa britânica de pagamentos Dojo analisou 237 cidades ao redor do mundo, considerando fatores essenciais para a escolha de destinos por nômades digitais.
Entre os critérios considerados na pesquisa estão o custo e a duração do visto, a velocidade da internet, a segurança, o custo de vida, a variedade de restaurantes e a proximidade de praias. A Itália se destacou no estudo com diversas cidades que se mostraram atraentes para trabalhadores remotos, enquanto outros países como a Nova Zelândia também têm adaptado suas políticas de visto para acolher esse público crescente. Confira a seguir os detalhes das cidades mais bem avaliadas para nômades digitais em 2025.
Quais são as principais cidades para nômades digitais na Itália?
A Itália lidera a lista de destinos recomendados, com destaque para cinco cidades atraentes para nômades digitais. Gênova, a cidade com a internet mais rápida do levantamento, é a primeira escolha, oferecendo um visto de 12 meses a um custo acessível. O custo de vida médio em Gênova é de cerca de US$ 800 mensais, o que, juntamente com a alta qualidade de vida, a torna uma opção popular.
Outro destino italiano em evidência é Bari, na região da Puglia. Com seu charme histórico e beira-mar, Bari tem um custo de vida de aproximadamente US$ 650 mensais, além de uma excelente qualidade de vida. A cidade de Catânia, localizada na Sicília, também merece atenção, oferecendo infraestrutura e custo de vida favoráveis, além de uma atmosfera vibrante.
Quais cidades na Espanha e Canadá se destacam para nômades digitais?
Na Espanha, duas cidades se destacam como opções atrativas para nômades digitais. Valência, situada no Mediterrâneo, combina clima agradável, infraestrutura de trabalho remoto e custo de vida acessível, com gastos mensais de cerca de US$ 585. Já Las Palmas, nas Ilhas Canárias, oferece um clima ameno durante todo o ano e um ambiente propício para o trabalho remoto, com um custo de vida de aproximadamente US$ 600 mensais.
No Canadá, Quebec surge como uma escolha interessante. Embora a velocidade da internet não esteja entre as mais rápidas, a cidade oferece um visto gratuito de seis meses e um custo de vida em torno de US$ 725 mensais, atraindo aqueles que buscam uma rica experiência cultural e histórica.
Como a flexibilidade dos vistos influencia o nomadismo digital?
A flexibilidade das regras de visto tem sido um fator crucial na escolha de destinos para nômades digitais. Países e cidades que oferecem vistos específicos para trabalhadores remotos têm visto um aumento no número de visitantes interessados em explorar novos locais enquanto desempenham suas funções profissionais. A Nova Zelândia, por exemplo, ajustou suas regras para permitir estadias de até nove meses para nômades digitais, demonstrando um movimento crescente em direção à aceitação dessa nova forma de trabalho.
Considerações Finais sobre o Estudo
O estudo realizado pela Dojo evidencia a importância de fatores como custo de vida, qualidade de internet, segurança e opções de visto ao escolher um destino para viver como nômade digital. O crescimento deste estilo de vida indica que cada vez mais cidades estão se adaptando para receber trabalhadores remotos, oferecendo infraestruturas adequadas e experiências de vida ricas e variadas para aqueles que buscam unir o trabalho com a descoberta de novas culturas e ambientes.
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