
Pequenas comunidades italianas estão buscando novos moradores para revitalizar suas regiões. Ao se mudar, você não apenas terá a chance de desfrutar de uma qualidade de vida excepcional, mas também contribuirá para a preservação de um patrimônio cultural único. Brasileiros são especialmente bem-vindos e podem se beneficiar de incentivos financeiros para se estabelecer nesses paraísos europeus.
Esses programas visam não apenas repovoar as vilas, mas também promover o desenvolvimento econômico local. Ao oferecer uma combinação de subsídios e outras vantagens financeiras, a Itália espera incentivar pessoas a se mudarem para essas áreas e contribuírem ativamente para suas comunidades. A seguir, exploramos algumas das regiões que estão adotando essas estratégias.
Quais regiões na Itália estão oferecendo incentivos para novos residentes?
Calábria: Na região montanhosa da Calábria, o projeto “Reddito di Residenza Attiva” oferece até 20 mil euros (R$ 123 mil) para aqueles dispostos a se mudar para pequenas cidades com menos de 3.000 habitantes. Os candidatos devem transferir sua residência e abrir um negócio local. Além disso, há um subsídio destinado a trabalhadores remotos que decidirem se instalar nesses vilarejos.

Sardenha: A ilha, famosa por suas paisagens naturais, está concedendo subsídios para quem adquirir ou reformar imóveis em localidades com menos de 3.000 habitantes. É preciso comprovar residência no local em até 18 meses.

Como esses incentivos estão contribuindo para revitalizar comunidades?
Emilia Romagna: A região de Emilia Romagna foca seus esforços em jovens profissionais e famílias. Pessoas com menos de 40 anos que moram e trabalham em pequenas cidades podem obter um subsídio de até 30 mil euros (R$ 185 mil). Este incentivo é projetado para aumentar a população nas áreas menos povoadas, promovendo um crescimento sustentável e dinâmico.

Abruzzo: Na região central de Abruzzo, famílias que se mudarem para vilarejos montanhosos recebem 2,5 mil euros por ano (R$ 15 mil). Num esforço de longo prazo, espera-se que pelo menos um membro da família resida continuamente na comunidade por cinco anos, contribuindo assim para uma revitalização consistente.

Esses programas incentivam realmente a mudança?
Vêneto: Em Recoaro Termi, no Vêneto, há duas opções de subsídio: 20 mil euros (R$ 123 mil) para aquisição ou reforma de imóveis e 200 euros mensais (R$ 1,3 mil) para ajudar com o aluguel. Os incentivos são projetados para tornar essas pequenas comunidades mais acessíveis e atrativas. Ao transferirem a residência para a vila, os novos moradores ajudam a rejuvenescer a cultura local, preservando tradições e impulsionando o comércio regional.

Esses programas são passos cruciais para transformar o cenário das vilas italianas e podem servir de modelo para outras regiões enfrentarem o desafio do despovoamento. Resta saber se incentivos financeiros serão suficientes para manter as gerações futuras interessadas em retornar a essas raízes culturais.
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