Ícone do site

Forças da Otan se preparam para longo prazo

Published 24/03/2022
forcas-da-otan-se-preparam-para-longo-prazo

Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg (Crédito: Omer Messinger/Getty Images)

Nesta quinta-feira (24), durante uma entrevista coletiva, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg afirmou que as tropas que estão no Leste Europeu se preparam para ficar na região, devido as implicações da guerra na Ucrânia.

De acordo com a CNN, o secretário-geral da aliança disse que eles vivem uma nova realidade e um novo normal. “Estamos nos preparando para o longo prazo porque podemos dizer que a invasão russa na Ucrânia alterou nosso ambiente de segurança no longo prazo. É uma nova realidade, é o novo normal, e a Otan está respondendo à altura”.

Stoltenberg também relatou a reunião que foram dados aumento nos gastos de defesa de cada país-membro. Ainda, durante a cúpula em Bruxelas, na Bélgica, foi decidido que o apoio ao país ucraniano com novas armas de defesa, drones e equipamentos de assistência marítima e aérea, serão mantidos.

Em relação aos pedidos de ajuda do presidente Volodymir Zelenski, o secretário-geral da Otan disse que ele estão fazendo o possível. Stoltenberg complementou dizendo que países aliados fazem o que podem, mas que eles possuem a responsabilidade para que essa guerra não se expanda na Europa.

Conflito Rússia e Ucrânia

No dia 24 e fevereiro, o governo russo invadiu à Ucrânia e bombardeou regiões do país. Após várias ameaças Vladimir Putin autorizou os ataques por terra, ar e mar. Alguns dos motivos pelo qual esta invasão aconteceu é a aproximação da Ucrânia com o Ocidente.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia entre para OTAN. Além disso, Putin quer aumentar o seu poder de influência na região. A Rússia e a Ucrânia já passaram por outros conflitos. Por mais que hoje, a Ucrânia seja independente sua relação com a Rússia não é totalmente resolvida.

“Os líderes da #OTAN se reuniram em um momento crítico para nossa segurança. Concordamos em fortalecer nossa dissuasão e defesa a longo prazo. Também concordamos em dar mais apoio à #Ucrânia e continuar a impor custos à #Rússia. A solidariedade transatlântica continua a ser vital.”

*Este texto contém informações retiradas da CNN Brasil.

Sair da versão mobile