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Funcionário dos EUA afirma que Rússia lançou mais de 950 mísseis desde início da invasão

Published 15/03/2022
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Nesta terça (15) a Rússia deixou o Conselho Europeu alegando que o órgão se tronou um ''um instrumento de política anti-russa”. (Crédito: Canva Fotos)

De acordo com um alto funcionário de Defesa dos EUA, o exército russo já disparou mais de 950 mísseis desde o início da invasão da Ucrânia.

Tanto as forças russas como as forças ucranianas têm aproximadamente 90% do seu poder de combate “à sua disposição”, acrescentou o oficial.

Os EUA “continua a avaliar o progresso limitado ou nulo das forças terrestres russas na consecução de seus objetivos”, disse o oficial, observando que as forças russas não avançaram para mais perto da capital, Kiev.

Os EUA estimam ainda que as forças russas estão “ainda a cerca de 15-20 quilômetros a noroeste e cerca de 20-30 quilômetros a leste” de Kiev, disse o oficial.

Nas últimas horas, a assistência de segurança dos EUA e de outras nações continua a chegar à Ucrânia. Os carregamentos que chegaram nas últimas 24h “incluíam armas”, acrescentou o oficial.

As informações foram dadas aos repórteres sobre o voo do Secretário da Defesa, Lloyd Austin, de Washington, DC, para Bruxelas. Austin está viajando para Bruxelas para participar da Conferência Ministerial da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Tradução do post da jornalista Caitlin Doornbos no Twitter: ”A Rússia disparou mais de 950 mísseis desde o início da guerra. Nenhum novo ataque aconteceu no oeste da Ucrânia desde o ataque de Yavoriv no domingo. “Os russos têm aproximadamente 90% de seu poder de combate disponível; o mesmo para os ucranianos.”

Entenda a invasão da Rússia na Ucrânia

O presidente Vladimir Putin ordenou uma invasão na Ucrânia, na quinta-feira (24). Desde então, o exército russo faz ofensivas por terra, ar e mar contra pontos estratégicos ucranianos, incluindo a capital Kiev e Kharkiv, segunda maior cidade do país.

Militares russos também conquistam terreno no sul da Ucrânia. Pelo menos uma cidade portuária, Kherson, já foi tomada por eles.

Um dos fatores que desencadeou o conflito foi a possibilidade da Ucrânia entrar na OTAN, aliança militar do Ocidente. Uma das demandas da Rússia nas negociações sobre a guerra é que a Ucrânia se comprometa a nunca entrar na OTAN e na União Europeia. Moscou também exige que Kiev reconheça a independência das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, no leste ucraniano, e que a Crimeia faz parte da Rússia.

Putin argumenta que está realizando uma “operação especial” para proteger os russos que vivem em território ucraniano. Ao mesmo tempo, Putin também diz que a Ucrânia está sob controle estrangeiro e que não merece ser um país independente.

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