Trajetória intrigante

“Inimaginável”: amigos de Luigi Mangione, suspeito de assassinar CEO, reagem perplexos

Meses antes de Luigi Mangione ser identificado como suspeito de ter assassinado Brian Thompson, sua ausência repentina já preocupava.
Luigi Mangione foi preso na Pensilvânia – Crédito: Instagram/Reprodução

Meses antes de Luigi Mangione ser identificado pela polícia como suspeito de ter assassinado Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, sua ausência repentina nas redes sociais já preocupava amigos e familiares. Nascido em uma família rica de Baltimore, ele tinha 26 anos, era orador de sua turma no ensino médio e formado por uma renomada universidade da Ivy League.

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Mangione compartilhava registros de suas viagens, a rotina intensa de treinos na academia e os desafios relacionados à sua saúde. Sua paixão pela leitura era notável: mais de 300 livros listados, acompanhados de resenhas, incluindo uma análise favorável ao manifesto “Unabomber”, publicada em um site especializado.

No entanto, durante o verão, ele desapareceu das redes sociais, o que levou conhecidos a expressarem sua preocupação. “Ninguém ouve falar de você há meses, e aparentemente sua família está procurando por você”, escreveu um usuário no X (antigo Twitter) em outubro, marcando um perfil que seria de Mangione. Outro amigo comentou: “Não sei se você está bem”.

Amigos tentam entender o que aconteceu com Luigi Mangione

Agora, enquanto as autoridades tentam desvendar os eventos que culminaram no assassinato, aqueles que conviveram com Mangione se perguntam como uma vida promissora resultou em um crime tão grave.

Não consigo entender nada disso”, afirmou RJ Martin, que compartilhou um espaço de coliving com ele no Havaí anos atrás. “É inimaginável.”

Um colega que trabalhou com Mangione em um programa de verão da Universidade de Stanford relembrou sua personalidade cativante. “Estou pasmo”, disse ele, preferindo não se identificar devido à gravidade do caso. “Nunca tive a impressão de que ele se autodestruiria.”

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As investigações continuam em busca de respostas para o que levou Mangione a abandonar uma trajetória de sucesso e ser vinculado a um crime tão impactante.

Leia também: Suspeito de matar CEO em Nova York teria usado ‘arma fantasma’, diz polícia

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