Israel apresentou aos Estados Unidos (EUA) um conjunto de condições para uma solução diplomática na tentativa de encerrar o conflito no Líbano. Segundo informações do jornal Axios, estas condições foram entregues na semana passada a representantes estadunidenses, destacando uma abordagem de segurança para resguardar suas fronteiras.
Entre as exigências, Israel solicita que as Forças de Defesa de Israel (FDI) tenham liberdade para executar ações ativas com o objetivo de evitar o rearmamento do Hezbollah. Além disso, deseja que sua força aérea continue a operar no espaço aéreo libanês. Estas medidas visam impedir a reconstrução da infraestrutura militar adversária próxima à fronteira.
Reações às exigências de Israel
As condições impostas por Israel são vistas como improváveis de serem aceitas tanto pelo Líbano quanto pela comunidade internacional. Isso segundo uma autoridade dos Estados Unidos entrevistada pelo Axios, informou a CNN. As condições propostas poderiam infringir a soberania libanesa e complicar os esforços de mediação.
Até o momento, não houve respostas imediatas das embaixadas de Israel e do Líbano em Washington, nem do Departamento de Estado dos Estados Unidos. As negociações continuam em andamento, e a situação permanece em análise diplomática.
Qual é o papel dos EUA no conflito?
Os Estados Unidos estão ativamente envolvidos no processo de mediação para buscar uma solução pacífica para o conflito. O enviado especial da Casa Branca, Amos Hochstein, é uma figura central nesses esforços. Ele está previsto para visitar Beirute com o intuito de discutir caminhos diplomáticos que possam ser aceitos por todas as partes envolvidas.
A presença estadunidense nesta etapa do conflito ilustra o interesse dos EUA em estabilizar a região e em prevenir uma escalada maior das tensões. A intenção é promover um diálogo que respeite a soberania dos países envolvidos enquanto atende às preocupações de segurança do Estado de Israel.
Scoop: Israel gave the White House its demands for ending the war in Lebanon https://t.co/HWA2ix4DUF
— Axios (@axios) October 21, 2024