além do limite

Japão demite pilotos por consumo de álcool antes de voo, diz jornal

Dois pilotos da Japan Airlines foram afastados de suas funções e demitidos após ingerirem álcool em excesso antes de um voo.
Avião da Japan Airlines – Crédito: Reprodução

Dois pilotos da Japan Airlines foram afastados de suas funções e demitidos após ingerirem álcool em excesso antes de um voo, informou o jornal The Japan Times. O Ministério dos Transportes do Japão também determinou que ambos fiquem proibidos de pilotar por sete meses. O caso ocorreu em dezembro do ano passado e resultou no atraso de uma viagem programada.

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De acordo com o Ministério, os capitães “consumiram álcool além do limite, embora soubessem das regras” que proíbem a ingestão de bebidas alcoólicas nas 12 horas que antecedem um voo. A companhia aérea afirmou que, além da violação das normas, os dois pilotos tentaram encobrir o consumo e apresentaram justificativas falsas sobre o ocorrido.

O Japão tem regras rígidas sobre álcool para pilotos?

O episódio levou a empresa a revisar suas medidas disciplinares. Inicialmente, a Japan Airlines havia anunciado uma punição financeira, reduzindo em 30% o salário dos executivos responsáveis pelo setor por um período de dois meses. No entanto, após a pressão do governo, a companhia decidiu reforçar suas ações para evitar novas infrações.

Nos últimos anos, o Japão tem endurecido as regras sobre o consumo de álcool por pilotos devido a uma série de incidentes. Em 2019, o governo adotou regulamentações mais rigorosas após um copiloto da All Nippon Airways falhar no teste do bafômetro e causar o atraso de um voo doméstico.

Casos semelhantes ocorreram anteriormente. Em 2018, um copiloto da Japan Airlines foi preso no Reino Unido pouco antes da decolagem ao ser flagrado com um nível de álcool quase 10 vezes acima do permitido. Já em um episódio mais recente, um voo de Dallas para Tóquio foi cancelado após um piloto da mesma empresa provocar um distúrbio em um hotel enquanto estava embriagado.

Diante das reincidências, o Ministério dos Transportes segue pressionando as companhias aéreas para que adotem protocolos mais rígidos, garantindo a segurança dos passageiros e prevenindo novas ocorrências.

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