CONTRA O SISTEMA

Javier Milei: Veja cinco frases polêmicas do candidato à presidência da Argentina

As eleições estão marcadas para o dia 22 de outubro; aproximadamente 35,4 milhões de argentinos estão aptos a votar

Javier Milei: Veja cinco frases polêmicas do candidato à presidência da Argentina
O candidato Javier Milei tem propostas para a economia, justiça social e relações exteriores que são polêmicas, mas que agradam parte do eleitorado (Crédito Foto: Reprodução Twitter)

O candidato de extrema direita Javier Milei, economista contra o sistema, que abalou a política da Argentina como o candidato mais votado nas primárias presidenciais, tem propostas polêmicas para os setores de saúde, economia, educação, ciência e na redução do Estado.

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Abaixo, veja cinco frases ditas por Milei nos últimos três meses de campanha eleitoral, que definem sua controversa linha de raciocínio às vésperas das eleições presidenciais, que se realizarão em 22 de outubro. As frases estão separadas por temas.

1- Economia (dolarização): Para combater a inflação acima de 100% ao ano, Milei propõe parar de emitir dinheiro e dolarizar. “É super fácil dolarizar a Argentina. Isso acabaria com a fraude que o peso é, que derrete como cubos de gelo no Saara”, disse. Milei, para completar seu plano econômico, propõe também extinguir o Banco Central.

2- Relações Exteriores: Milei diz que as relações com os Estados Unidos e Israel serão privilegiadas caso chegue ao governo. E romperia com a China porque nesse país, segundo ele, “o povo não é livre, não pode fazer o que quer e quando faz, é morto. Não faço trato com comunistas”. Acrescentou ainda que “meus aliados são Estados Unidos e Israel, e tem mais, vou mudar a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém”.

3 – Doações de órgãos e aborto: Em relação a doações, ele avalia que “a venda de órgãos (humanos) é um mercado a mais”. Nesta linha, disse que os órgãos humanos podem ser uma mercadoria: “Minha primeira propriedade é o meu corpo. Por que não vou dispor do meu corpo?”. Já sobre o aborto, ele também defende anular a lei que permite o procedimento, aprovada em 2020. “Quando se constrói com base em um princípio moral incorreto, o resultado é sórdido. Como pode ser um direito adquirido matar outros seres humanos?”, afirmou.

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4- Justiça social, que ele considera uma aberração: “Estamos diante do fim do modelo da casta, baseado nesta atrocidade de que onde há uma necessidade, nasce um direito, mas se esquecem de que alguém tem que pagar por esse direito, cuja expressão máxima é essa aberração chamada justiça social, que é injusta porque implica um tratamento desigual perante a lei”, disse, opondo-se à ajuda social recebida por mais de 19 milhões de pessoas em um país onde a pobreza afeta 40% da população.

5- “Plano Motosserra”, sobre reforma ministerial: Se Milei for eleito presidente, quem será seu ministro da Economia? “Alguém tão ortodoxo quanto eu, que goste de motosserra tanto quanto eu”, respondeu, em alusão a reduzir o Estado ao mínimo. Com papel e lápis na mão, riscou vários ministérios em um organograma gigante durante uma entrevista para a TV. O da Mulher foi um deles porque, afirmou, “não se trata de direitos, mas de privilégios. O que é preciso garantir é a igualdade perante a lei”.

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