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Jorge Fontevecchia: “A sociedade argentina decide se celebra as quatro décadas de democracia ou canta as estrofes de um hino fúnebre”

Published 19/11/2023
Diante de qual será o resultado do segundo turno, Jorge Fontevecchia, jornalista e CEO do Grupo Perfil analisou o que sairá das eleições.

(Crédito: Reprodução)

Diante de qual será o resultado do segundo turno, Jorge Fontevecchia, jornalista e CEO do Grupo Perfil analisou o que sairá do resultado das eleições com um editorial que focou em um texto do autor Alejandro Katz, intitulado “O que está em jogo”, onde compara a campanha de Javier Milei e Sergio Massa.

Poucas pessoas chegam às eleições com esperança, menos pessoas o fazem com alegria”, comentou Fontevecchia. “No momento em que se consagrará o presidente que tomará posse no mesmo dia em que se assinalarão 40 anos da instauração da democracia, os cidadãos questionam-se sobretudo qual das opções é menos prejudicial para o futuro comum e para o destino pessoal“, acrescentou.

A diferença entre os riscos envolvidos em cada candidato

Posteriormente, afirmou que “as duas candidaturas não implicam riscos da mesma natureza”. Em seguida, avaliou: “Massa é um representante conspícuo do status quo que expressa uma classe política que tem sido incapaz de conduzir com sucesso os assuntos públicos. O que ameaça é a possibilidade de um desenvolvimento econômico sustentável e inclusivo”.

Sergio Massa expressa o fracasso de uma ideia

Massa expressa o fracasso de uma ideia. O da democracia como motor do desenvolvimento, da criação de oportunidades, do bom funcionamento do elevador social e da modernização da estrutura produtiva do país”, ponderou Fontevecchia. “Se o país tivesse encontrado um rumo, a liderança política deveria ter sido renovada em busca de outras qualidades que o país não encontrou”, concluiu.

Por outro lado, observou que “Milei contesta a própria ideia, a família política a que pertence é estranha à tradição da democracia liberal”. Na mesma linha, comentou: “Esta foto de família não é esperançosa, não pela ênfase no mercado como regulador de todas as relações sociais, mas porque assume a tradição daquilo de que faz parte e não o faz prioritariamente. discutir o alcance do Estado, o que ele deveria ter na vida política”.

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