impactos econômicos

Líderes mundiais criticam tarifa de Trump sobre aço e alumínio

A decisão de Trump de impor tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio gerou forte reação entre líderes internacionais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – Crédito: depositphotos.com / gints.ivuskans

A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio gerou forte reação entre líderes internacionais. Autoridades da União Europeia, Canadá, Coreia do Sul e Alemanha expressaram preocupação com os impactos econômicos da medida.

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O comissário de comércio da União Europeia, Maros Sefcovic, afirmou ao Parlamento Europeu, nesta terça-feira (11), que a política norte-americana pode agravar a inflação global. Para ele, as tarifas são prejudiciais a todos os envolvidos. Apesar disso, garantiu que o bloco segue comprometido em buscar uma solução negociada com os Estados Unidos.

Como a União Europeia pretende reagir às tarifas sobre o aço e alumínio?

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que a União Europeia não aceitará a decisão sem resposta. “A União Europeia não deixará a decisão do governo americano de impor tarifas de importação sobre o aço europeu ficar sem resposta”, afirmou.

Em uma publicação na rede social X, von der Leyen lamentou a medida imposta pelos EUA. “Tarifas injustificadas sobre a UE não ficarão sem resposta”, completou.

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No Canadá, o primeiro-ministro Justin Trudeau também criticou a decisão de Washington. Durante um evento sobre inteligência artificial em Paris, declarou que seu governo destacará os impactos negativos das tarifas sobre aço e alumínio. “Os canadenses se levantarão forte e firmemente se necessário”, afirmou. Trudeau classificou a iniciativa norte-americana como “inaceitável” e disse que, se necessário, o Canadá responderá de forma firme e clara.

Na Ásia, o presidente em exercício da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, anunciou que buscará negociações com os EUA para proteger os interesses das empresas sul-coreanas. O ministro do Comércio do país, Cheong In-kyo, avaliou que as tarifas podem reduzir a demanda por aço norte-americano e prejudicar os exportadores de aço. No entanto, ele ponderou que a medida pode abrir novas oportunidades para empresas sul-coreanas em outros mercados.

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O chanceler alemão, Olaf Scholz, também se manifestou sobre o tema. Em uma publicação no X, ressaltou a importância da Alemanha no comércio global. “Se a UE se tornar alvo de tarifas dos EUA, como já é o caso do aço e do alumínio, seremos mais dependentes da solidariedade europeia do que qualquer outro país”, escreveu.

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