Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta, empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou uma demissão em massa nesta quinta-feira (9). Esse será o maior corte da história, com mais de 11 mil pessoas demitidas, o que representa 13% de sua equipe.
Até o final de setembro, a Meta tinha pouco mais de 87 mil colaboradores. Em uma mensagem aos funcionários, o executivo afirmou que “A desaceleração macroeconômica e o aumento da concorrência fizeram com que nossa receita fosse muito menor do que eu esperava”.
“Eu errei e assumo a responsabilidade”, completou Zuckerberg sobre a demissão em massa.
Neste mês, esse é o segundo anúncio de demissões em massa entre grandes empresas do ramo da tecnologia. No dia 4, o Twitter demitiu cerca de 7,5 mil funcionários, após a aquisição da rede social por Elon Musk.
De acordo com a agência Reuters a Meta disse que também planeja cortar gastos e estender seu congelamento de contratações até o primeiro trimestre. As ações da empresa perderam mais de dois terços de seu valor e o lucro caiu pela metade no terceiro trimestre.
Os investidores da Meta demonstraram preocupação com o universo paralelo anunciado como o futuro da internet. Até então, o Reality Labs, unidade de metaverso, resultou em perdas de US$ 9,44 bilhões em receita para a empresa.
“Também estamos tomando várias medidas adicionais para nos tornarmos uma empresa mais enxuta e eficiente, cortando gastos discricionários e estendendo nosso congelamento de contratações até o primeiro trimestre”, explicou Mark Zuckerberg, o CEO da Meta
— Metrópoles (@Metropoles) November 9, 2022