sentença de 190 anos

Massacre em boate LGBTQIA+: atirador se declara culpado de crime de ódio

Anderson Lee Aldrich já foi condenado à prisão perpétua por matar cinco pessoas no Club Q em Colorado Springs; ele enfrenta 74 acusações federais

Anderson Lee Aldrich se declarou culpado por um dos ataques mais violentos contra a comunidade LGBTQIA+ nos Estados Unidos.
ClubeQ – Crédito: Reprodução / Google

Anderson Lee Aldrich, de 24 anos, se declarou culpado nesta terça-feira (18), por um dos ataques mais violentos contra a comunidade LGBTQIA+ nos Estados Unidos. O episódio ocorrido em 2022 em uma boate em Colorado Springs chocou o mundo devido à sua brutalidade e motivação discriminatória.

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O atirador entrou armado com um rifle semiautomático no Club Q, onde ocorria um show drag, e abriu fogo contra os presentes. A tragédia deixou cinco pessoas mortas e mais de uma dúzia feridas. No entanto, a reação rápida de dois clientes, que conseguiram desarmar Aldrich, evitou um saldo ainda mais devastador.

Após um ano do incidente, Aldrich enfrentou a justiça e, em uma decisão sem precedentes, admitiu sua culpa perante a juíza Charlotte Sweeney no Tribunal Distrital de Denver, evitando um julgamento. Os crimes mais graves dos quais Aldrich se declarou culpado são acusações de matar alguém intencionalmente devido à sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Uma declaração na página do Club Q no Facebook agradeceu “as reações rápidas de clientes heróicos que subjugaram o atirador e encerraram esse ataque de ódio”. O clube estava organizando uma festa e planejava realizar um evento de performance no dia seguinte para celebrar o Dia da Lembrança dos Transgêneros.

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Reconhecimento de um crime de ódio contra a comunidade LGBTQIA+

O reconhecimento por parte de Aldrich de que o ataque foi motivado por ódio contra a comunidade LGBTQIA+ mudou os rumos da sentença. O atirador foi condenado a várias penas de prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional, além de uma sentença consecutiva de 190 anos.

Dentro da comunidade LGBTQIA+, o caso gerou um renovado debate sobre segurança em locais destinados a essa população. Muitos defendem que o ataque é um reflexo de um problema maior de intolerância e preconceito que ainda permeia a sociedade.

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