Igreja Católica

Médicos pensaram em parar tratamento de Papa Francisco para que ele pudesse ‘morrer em paz’

Durante sua estadia no hospital, o Papa Francisco passou por quatro crises respiratórias, algumas das quais colocaram sua vida em risco
Durante sua estadia no hospital, o Papa Francisco passou por quatro crises respiratórias, algumas das quais colocaram sua vida em risco – Crédito: depositphotos.com / hdcaputo

O Papa Francisco, aos 88 anos, enfrentou um dos momentos mais críticos de sua saúde durante uma internação hospitalar que durou 38 dias. O pontífice foi admitido no hospital Gemelli, em Roma, devido a um surto de bronquite que evoluiu para pneumonia dupla. Essa condição foi particularmente grave, considerando que ele já havia perdido parte de um pulmão na juventude devido a uma pleurisia.

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Durante sua estadia no hospital, o Papa Francisco passou por quatro crises respiratórias significativas, algumas das quais colocaram sua vida em risco. O chefe da equipe médica, Sergio Alfieri, revelou em entrevista divulgada nesta terça-feira (25) que em um ponto crítico, a equipe médica considerou interromper o tratamento para permitir que o papa tivesse uma morte tranquila. “Tivemos que escolher se pararíamos ali e o deixaríamos ir, ou seguiríamos em frente e forçaríamos todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo o maior risco de danificar seus outros órgãos”.

Quais foram os desafios enfrentados pela equipe médica?

A equipe médica enfrentou decisões difíceis ao tratar o Papa Francisco. Após uma crise respiratória severa, a equipe teve que escolher entre interromper o tratamento ou continuar com terapias agressivas, que poderiam comprometer outros órgãos. O enfermeiro pessoal do papa, Massimiliano Strappetti, foi fundamental ao insistir que a equipe não desistisse, o que levou à continuidade do tratamento.

O tratamento intensivo envolveu o risco de danos aos rins e à medula óssea do pontífice, mas a equipe decidiu prosseguir. Felizmente, o corpo do Papa Francisco respondeu bem aos medicamentos, e a infecção pulmonar começou a regredir, permitindo sua recuperação gradual.

Como foi a recuperação do Papa Francisco?

Após receber alta do hospital, o Papa Francisco foi aconselhado a descansar por mais dois meses para garantir uma recuperação completa. Durante esse período, não ficou claro com que frequência ele apareceria em público, mas sua saúde continuou a ser monitorada de perto.

O momento mais marcante para a equipe médica foi quando o Papa Francisco fez sua primeira aparição pública após a internação. Vestido de branco, ele apareceu na sacada do hospital para saudar os simpatizantes, simbolizando sua recuperação e retorno às suas funções papais.

Qual é o impacto dessa experiência na liderança do Papa Francisco?

A crise de saúde do Papa Francisco trouxe à tona a fragilidade de sua condição física, mas também destacou sua resiliência e determinação. Sua recuperação foi vista como um sinal de esperança para muitos fiéis ao redor do mundo. A experiência também reforçou a importância de uma equipe médica dedicada e a capacidade de tomar decisões críticas em momentos de incerteza.

Com sua saúde em recuperação, o Papa Francisco continua a liderar a Igreja Católica, embora com possíveis ajustes em sua agenda e aparições públicas. A experiência reforçou a necessidade de cuidados contínuos e monitoramento de sua saúde, garantindo que ele possa continuar a desempenhar suas funções com a energia e dedicação que sempre demonstrou.

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Leia também: Papa Francisco precisará de dois meses de repouso no Vaticano após receber alta do hospital

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