Os mísseis russos destruíram depósitos de combustíveis no porto de Odessa e, também, uma refinaria de petróleo na região de Poltava e na região central da Ucrânia. Até então, a cidade histórica de Odessa havia sido, relativamente, pouco afetada pelos combates.
Em Kramatorsk, centenas de pessoas fugiram por medo da ofensiva russa. A cidade está sob o controle de Kiev, capital da Ucrânia. De acordo com o portal G1, especialmente mulheres, crianças e idosos deixaram a cidade.
Os civis deixaram a cidade pela estação de trem de Kramatorsk, de forma ordenada e com a ajuda de voluntários. “Estou enviando meus filhos para o oeste (do país) para um lugar mais seguro, como todos os outros”, disse Andrei, em entrevista a agência AFP. “Muita gente já foi embora. Há dois ou três dias, nossas famílias estão saindo, nós homens ficamos (…), a situação é ruim”, completou.
O exército russo destruiu o depósito de petróleo em Odessa, que abastecia o agrupamento sul das Forças Armadas da Ucrânia. pic.twitter.com/KoMN8R00Sa
— Tucamaiacaetano (@tucamaiacaetano) April 3, 2022
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.