O bilionário Elon Musk voltou a defender o papel da Starlink na guerra da Ucrânia. Neste domingo (9), ele usou sua plataforma, o X, para rebater críticas do ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radosław Sikorski, sobre o financiamento da rede de satélites no conflito.
A troca de mensagens começou depois que Musk destacou a importância da Starlink para as tropas ucranianas. “Meu sistema Starlink é a espinha dorsal do exército ucraniano. A linha de frente inteira dele colapsaria se eu desligasse o sistema”, escreveu o empresário.
Starlink pode ser substituída?
Sikorski reagiu à declaração e ressaltou a contribuição financeira da Polônia. “A Starlink na Ucrânia é paga pelo Ministério da Digitalização da Polônia a um custo de US$ 50 milhões por ano (…) Se a SpaceX se provar um provedor em que não podemos confiar, seremos forçados a procurar outros fornecedores”, publicou no X.
Starlinks for Ukraine are paid for by the Polish Digitization Ministry at the cost of about $50 million per year.
The ethics of threatening the victim of aggression apart, if SpaceX proves to be an unreliable provider we will be forced to look for other suppliers. https://t.co/WaJWCklgPE— Radosław Sikorski 🇵🇱🇪🇺 (@sikorskiradek) March 9, 2025
A Polônia, que faz fronteira com a Ucrânia, é uma das principais apoiadoras do governo de Volodymyr Zelensky e tem desempenhado um papel ativo no suporte ao país em meio à guerra contra a Rússia.
Musk, no entanto, minimizou a participação polonesa no financiamento da Starlink e respondeu de forma direta. “Fique quieto, seu homem pequeno. Vocês pagam por uma pequena fração do custo. E não existe substituto para a Starlink”, escreveu o empresário.
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O bilionário também negou que tenha ameaçado cortar o acesso à rede de satélites na Ucrânia. Ele afirmou que, apesar de discordar de algumas políticas do governo ucraniano, o serviço continuará disponível.
A Starlink, operada pela SpaceX, fornece conexão de internet de alta velocidade, mesmo em áreas remotas. O sistema tem sido crucial para a comunicação militar da Ucrânia e é utilizado em outras regiões de difícil acesso, como a Amazônia brasileira.
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