ordem executiva

OMS espera que Trump reavalie saída dos EUA da entidade

O porta-voz da OMS, Tarik Jašarević, declarou que espera uma reavaliação por parte do presidente americano, Donald Trump.
Eleições nos Estados Unidos acontecem em 5 de novembro – Crédito: depositphotos.com / palinchak

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lamentou a decisão dos Estados Unidos de se retirar da entidade. O porta-voz da organização, Tarik Jašarević, declarou nesta terça-feira (21) que espera uma reavaliação por parte do presidente americano, Donald Trump.

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Esperamos que os EUA reconsiderem, e realmente esperamos que haja um diálogo construtivo para o benefício de todos, para os americanos, mas também para as pessoas ao redor do mundo”, afirmou Jašarević durante coletiva em Genebra.

Quais foram as justificativas para a saída?

Trump formalizou a decisão por meio de uma ordem executiva, citando como motivos a “má gestão da pandemia de COVID-19 pela organização que surgiu de Wuhan, China e outras crises globais de saúde”. Segundo o texto, a OMS teria falhado em implementar reformas essenciais e demonstrar independência de influências políticas inadequadas.

A medida foi anunciada logo após o presidente tomar posse na segunda-feira (20). Além da saída da OMS, o governo incluiu no pacote de ações executivas a retirada do país do Acordo de Paris, comprometendo-se a desfazer compromissos assumidos por administrações anteriores.

A decisão retoma uma postura que já havia sido sinalizada durante o mandato anterior de Trump, quando, em julho de 2020, os EUA se retiraram formalmente da organização. À época, a pandemia de Covid-19 estava em sua fase mais crítica, com sistemas de saúde colapsados ao redor do mundo.

Saída dos EUA abre espaço para ampliação da influência chinesa na OMS

A retirada formal dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde pode fortalecer a posição da China dentro da entidade, de acordo com analistas internacionais consultados pelo jornal EL País. O país asiático já vinha expandindo sua influência em organizações multilaterais, e a ausência americana tende a ampliar esse protagonismo.

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