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Ordem internacional de prisão contra atacante Robinho por estupro é emitido pela Itália

Published 15/02/2022
Ordem internacional de prisão contra atacante Robinho por estupro é emitido pela Itália

O mandado de prisão internacional gera um problema para o Robinho, que não poderá viajar para países com os quais a Itália tem acordos de extradição (Créditos: Friedemann Vogel/ Getty Images)

O ex-jogador Robinho, que foi condenado a nove anos de prisão por estupro em grupo de uma jovem na cidade do norte da Itália em 2013, teve ordem de prisão internacional pelo Ministério Público de Milão, na Itália, que solicitou sua extradição. A informação veio através da imprensa nesta terça-feira (15).

O mandado de prisão internacional gera um problema para o Robinho, que não poderá viajar para países com os quais a Itália tem acordos de extradição. Ainda não foi descartada a possibilidade de que as autoridades dos dois países alcancem um acordo para o cumprimento da pena em território brasileiro, pois a Constituição do Brasil não permite a extradição de seus cidadãos.

“Para nós, não muda se ele cumpre a condenação na Itália ou no Brasil. O que importa é que cumpra, sobretudo pelo crime cometido, para proteger as mulheres”, declarou à AFP o advogado da vítima, Jacopo Gnocchi.

No dia 19 de janeiro, o tribunal de cassação, última instância judicial da Itália, confirmou a condenação do jogador por estupro grupal contra uma jovem albanesa que comemorava seu aniversário de 23 anos em um local conhecido em Milão.

Robinho, que naquela época estava atuando com a camisa do Milan, e outros cinco amigos fizeram a jovem beber “a ponto de deixá-la inconsciente e incapaz de resistir” e depois tiveram “relações sexuais várias vezes seguidas” com ela.

Assim como seu amigo Ricardo Falco, o jogador brasileiro de 37 anos, foi condenado em 2017 em primeira instância pelo tribunal de Milão e em dezembro de 2020 pelo tribunal de apelaçõess de Milão, que confirmou a condenação de Robinho e considerou que o atleta agiu com “desprezo especial pela vítima, que foi brutalmente humilhada”, afirma a sentença no caso.

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