Em entrevista ao jornalista e CEO do Grupo Perfil, Jorge Fontevecchia, o ex-presidente argentino Alberto Fernández falou sobre as denúncias de agressão contra a ex-mulher, Fabíola Yáñez.
Quando o jornalista questiona sobre supostos chutes na barriga quando Fabíola poderia estar grávida, o ex-presidente afirma que nunca fez nada parecido em sua vida inteira. E, resume o que está vivendo em uma frase: “Passei de morno a agressor.” Fernández afirma que isso não corresponde ao seu comportamento. Além disso, culpa a mídia pelos possíveis problemas psicológicos da ex-mulher:
“Como vou chutá-la no chão? Fui casado com a mãe da Tani por 18 anos e fiquei com a Vilma por 11, 12 anos. Até hoje tenho um vínculo maravilhoso com os dois e eles ainda me ligam e me cumprimentam no Natal, no final do ano, e ficam preocupados e me perguntam: o que aconteceu, será que um dia eu enlouqueci?”
Fernández e as mulheres
Fontevecchia lembrou que existem piadas sobre Alberto Fernández e mulheres. “Pollo Sobrero disse que se tivesse tocado a campainha da Quinta de Olivos às três da manhã, você o teria confundido com uma loira de cabelos longos.”
Fernández responde que muito do que foi dito acabou magoando funcionárias de seu gabinete. “Só por terem começado a trabalhar na minha época, viraram minhas amantes… Não vou assumir a responsabilidade por isso. E claramente houve uma campanha promovida pela denúncia de Fabiola Yañez, que queria me colocar naquele lugar.”
Sobre a preferência de receber mais mulheres do que homens, o ex-presidente rebateu: “Isso coloca os holofotes nas mulheres. Recebi muitas críticas no meu gabinete porque, no fim das contas, não consegui paridade no gabinete e nunca consegui. E quando você olha para as minhas designações de funcionários, há muito mais homens do que mulheres. E não foi por discriminação que isso aconteceu. Agora, qualquer mulher bonita que trabalhasse, a reclamação a visava e a tornava uma mulher próxima a mim.”
Por fim, Jorge Fontevecchia questiona brigas com Fabíola por supostas infidelidades e rumores de casos com estas mulheres. O ex-mandatário afirma: “A verdade é que 90% dos problemas tinham a ver com seu vício em álcool. É simples assim”.
* Texto originalmente publicado em Perfil.com
Siga a gente no Google Notícias