
O presidente do Peru, Pedro Castillo, instituiu nesta quarta-feira (7) um governo de exceção no país e anunciou a dissolução do Parlamento. Castillo convocou ainda novas eleições.
Ele, que responde ao terceiro processo de impeachment em um ano e meio de poder, declarou ainda estado de emergência e impôs um toque de recolher em todo o país. Logo após o anúncio, que ocorre horas antes do julgamento do impeachment, ministros de Castillo renunciaram, e a oposição chamou o ato de “golpe”.
Os ministros da Economia e das Relações Exteriores renunciaram com a alegação de que a medida violava a Constituição do Peru. “Decidi renunciar irrevogavelmente ao cargo de ministro das Relações Exteriores, dada a decisão do presidente Castillo de fechar o Congresso… violando a Constituição”, disse o agora ex-chanceler Carlos Landa.
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O Congresso do Peru havia aprovado uma moção para dar início ao processo de impeachment contra Castillo. A oposição alega que ele não tem capacidade moral para ocupar a presidência.