GEOPOLÍTICA

Putin firma tratado de defesa mútua com a Coreia do Norte

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Putin – Créditos: depositphotos.com / YAY_Images

Em decreto publicado neste sábado, 9, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, oficializou um acordo de parceria estratégica com a Coreia do Norte. Esse tratado, que inclui uma cláusula de defesa mútua, foi sancionado por meio de um decreto publicado em um portal governamental. O acordo foi assinado em junho por Putin e o líder norte-coreano Kim Jong Un, após uma cúpula realizada em Pyongyang.

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A ratificação do tratado pela câmara alta da Rússia ocorreu nesta semana, culminando com a aprovação pública de Putin. A medida fortalece os laços entre Moscou e Pyongyang desde a iniciante invasão da Ucrânia por parte da Rússia em fevereiro de 2022. A parceria vem sendo observada de perto por países ocidentais, que analisam as implicações geopolíticas dessa aliança.

Implicações do tratado de defesa mútua

Uma das principais estipulações do tratado é a assistência recíproca em caso de ataque armado a uma das partes. Isso significa que tanto a Rússia quanto a Coreia do Norte concordam em defender mutuamente seus territórios e soberanias. Tal cláusula demonstra não apenas um alinhamento político, mas também um comprometimento com a segurança nacional de ambos os países.

Embora a Rússia tenha firmado este compromisso, há especulações sobre o envolvimento da Coreia do Norte na guerra na Ucrânia. Relatórios de segurança da Coreia do Sul e de países ocidentais sugerem que Pyongyang poderia ter fornecido armamentos para a Rússia, permitindo uma análise crítica sobre os impactos dessa cooperação militar na dinâmica do conflito ucraniano.

A Coreia do Norte enviou soldados para a Rússia?

Recentemente, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, afirmou que 11.000 soldados norte-coreanos teriam sido enviados à Rússia. Esta alegação ainda está por confirmação por parte de Moscou, enquanto relatórios oficiais não atestam a presença de tropas norte-coreanas no território russo. Segundo Zelenskiy, algumas dessas tropas teriam sofrido baixas em áreas de combate na região de Kursk, no sul da Rússia.

Essas declarações provocaram um frenesi diplomático, uma vez que a presença de soldados estrangeiros em combates pode agravar as tensões internacionais e modificar as estratégias envolvendo o conflito ucraniano. Entretanto, a Rússia não confirmou tal movimentação de tropas, lançando incertezas sobre a veracidade dos relatos.

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A formalização deste tratado reforça os vínculos entre a Rússia e a Coreia do Norte, demonstrando uma aliança estratégica não apenas militar, mas política. Para a Coreia do Norte, esta parceria pode significar um suporte crucial frente às sanções internacionais que enfrentam. Já para a Rússia, a associação com Pyongyang pode fortalecer suas estratégias geopolíticas, ampliando sua área de influência no leste asiático.

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