Retirada de civis em Mariupol é suspensa pela segunda vez

O presidente russo, Vladimir Putin, culpou Kiev pelo fracasso da evacuação

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Refugiados que fogem da Ucrânia descansam na área de recreação de uma escola local que foi transformada em um centro de recepção em 06 de março de 2022 em Tiszabecs, Hungria. (Crédito: Christopher Furlong/Getty Images)

Agressões das forças russas suspenderam pela segunda vez, neste domingo (6), os planos de evacuação de civis da cidade portuária de Mariupol. “A segunda tentativa de um corredor humanitário para civis em Mariupol terminou novamente com bombardeios pelos russos”, declarou o assessor do Ministério do Interior do país, Anton Gershchenko.

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Anton ainda compartilhou um vídeo um vídeo do Regimento Azov da Guarda Nacional afirmando que “os ocupadores quebraram o acordo sobre a abertura de um corredor humanitário para cerca de 200 mil civis, pela segunda vez”.

“É preciso entender que devido ao massacre de civis pelas forças ocupadoras, não pode haver garantia de segurança dos corredores humanitários”, escreveu Gershchenko, acrescentando que “os militantes abriram fogo sem estabelecer uma trégua humanitária”.

A prefeitura de Mariupol chegou a informar que ônibus tinham deixado Zaporíjia rumo à cidade para buscar os civis que quisessem sair hoje, e que a tentativa de evacuação se realizaria  entre 12h00 e 18h00 (07h00 a 13h00 em Brasília).

Tradução do post: ”A Rússia alegou que o Batalhão Azov mantinha civis como escudos humanos em Mariupol, apesar dos corredores humanitários. Novas imagens parecem corroborar essa acusação. Essa mulher desesperada é informada de que nenhuma evacuação é permitida.”

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Entenda a invasão da Rússia à Ucrânia

A Ucrânia foi invadida pela Rússia na quarta-feira (23). O exército russo avança pelas regiões da fronteira em direção às principais cidades ucranianas. Kiev e Kharkiv são os principais alvos das tropas russas. 

O exército russo também ganha terreno no litoral e já conquistou pelo menos uma cidade portuária. 

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Um dos fatores que desencadeou o conflito foi a possibilidade da Ucrânia entrar na OTAN, aliança militar do Ocidente. O presidente russo Vladimir Putin não admite a possibilidade e exige que a Ucrânia se comprometa a nunca entrar na organização. 

O líder russo também argumenta que está realizando uma “operação especial” para proteger os russos que vivem em território ucraniano. Ao mesmo tempo, Putin diz que a Ucrânia está sob controle estrangeiro e que não merece ser um país independente.

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