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Rússia deixa Conselho Europeu

Published 15/03/2022
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O presidente russo Vladimir Putin (D) e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov (E) participam da sessão principal de uma cúpula internacional sobre a garantia da paz na Líbia na Chancelaria em 19 de janeiro de 2020 em Berlim, Alemanha. (Crédito: Sean Gallup-Pool/Getty Images)

A Rússia decidiu deixar nesta terça-feira (15) o Conselho Europeu, um órgão de defesa dos direitos humanos. A informação foi dada pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia em comunicado.

O Conselho tem como missão “defender os direitos humanos e o Estado de Direito” e é separado da União Europeia. O órgão havia suspendido a adesão da Rússia em 25 de fevereiro, um dia após a invasão à Ucrânia.

A declaração do Ministério das Relações Exteriores russo destacou essa suspensão em seu raciocínio e afirmou que os membros da Otan e da UE estão transformando o Conselho “em um instrumento de política anti-russa”.

Vladmir Putin conversou nessa terça-feira (15) com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, sobre a situação da guerra na Ucrânia e as reivindicações russas no território vizinho.

Tradução do post do Kremlin no Twitter: ”Vladimir Putin conversou por telefone com o presidente do Conselho Europeu Charles Michel.”

Entenda a invasão da Rússia na Ucrânia

O presidente Vladimir Putin ordenou uma invasão na Ucrânia, na quinta-feira (24). Desde então, o exército russo faz ofensivas por terra, ar e mar contra pontos estratégicos ucranianos, incluindo a capital Kiev e Kharkiv, segunda maior cidade do país.

Militares russos também conquistam terreno no sul da Ucrânia. Pelo menos uma cidade portuária, Kherson, já foi tomada por eles.

Um dos fatores que desencadeou o conflito foi a possibilidade da Ucrânia entrar na OTAN, aliança militar do Ocidente. Uma das demandas da Rússia nas negociações sobre a guerra é que a Ucrânia se comprometa a nunca entrar na OTAN e na União Europeia. Moscou também exige que Kiev reconheça a independência das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, no leste ucraniano, e que a Crimeia faz parte da Rússia.

Putin argumenta que está realizando uma “operação especial” para proteger os russos que vivem em território ucraniano. Ao mesmo tempo, Putin também diz que a Ucrânia está sob controle estrangeiro e que não merece ser um país independente.

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