A invasão da Rússia à Ucrânia entrou no quinto dia com o exército da Ucrânia resistindo aos ataques russos. As Forças Armadas da Ucrânia alegam que a Rússia diminuiu o ritmo das operações e que ataques foram repelidos no último fim de semana. De acordo com uma postagem no perfil do exército no Facebook, “o inimigo está desmoralizado e sofre muitas perdas”.
Ainda segundo a mensagem, “os invasores russos diminuíram o ritmo da ofensiva, mas ainda estão tentando aproveitar o sucesso em certas áreas”.
Os Ministérios da Defesa da Ucrânia e do Reino Unido afirmam que a Rússia diminuiu o ritmo de sua ofensiva, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.
De acordo com o jornal Washington Post, apesar das forças russas terem entrado em Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana, o exército do país ainda tem o controle. De acordo com o Pentágono, a Rússia tem enfrentado mais resistência do que o esperado também na capital Kiev.
No começo desta segunda-feira (28), as forças russas estavam a cerca de 30 quilômetros da capital ucraniana, segundo o governo britânico. A Rússia tem enviado tropas pelo norte, sul e leste da Ucrânia.
Equipamento do exército em chamas em Kharkiv, perto do Nikolsky Mall, no coração de Kharkiv, provavelmente depois de encontrar resistência das guarnições locais do exército ucraniano e milícias nacionalistas que prometeram defender a cidade até o último homem#Ucrania #Russian pic.twitter.com/GcOOnjZNgp
— Conexão Ucrânia ????????x???????? (@NathanG2g2) February 28, 2022
Entenda a guerra entre Rússia e Ucrânia
Depois de meses de tensão militar, o presidente da Rússia, Vladimir Putin autorizou a invasão à Ucrânia, na noite da última quarta-feira (23). Desde então, tropas dos dois países combatem dentro do território ucraniano.
Um dos fatores que desencadeou o conflito foi a possibilidade da Ucrânia entrar na OTAN, aliança militar do Ocidente. Putin não admite a possibilidade e exige que a Ucrânia se comprometa a nunca entrar na organização.
Moscou vê a entrada da Ucrânia na aliança militar como uma ameaça direta à segurança do país já que o território do país divide uma grande fronteira com a Rússia.