Ao fim das conversas entre os dois lados nesta terça-feira (29), Moscou informou que a Rússia vai reduzir ataques em Kiev, capital da Ucrânia. Além disso, também serão reduzidas as forças militares na cidade de Chernihiv.
“No sentido de fortalecer a confiança mútua e criar condições necessárias para negociações futuras e alcançar o objetivo final de assinar um acordo, tomamos a decisão de reduzir radicalmente e por uma ampla margem as atividades militares nas direções de Kiev e Chernihiv”, disse Alexander Fomin.
O Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Ucrânia afirmou que “certas unidades” das forças armadas russas estão se retirando das frentes de batalha em Kiev e Chernihv. De acordo com o portal G1, representantes ucranianos indicaram que houve um avanço para um possível encontro entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky.
A Rússia está destruindo deliberadamente a infraestrutura civil da Ucrânia. Além de prédios residenciais, os russos têm como alvo hospitais, creches e escolas, lojas, farmácias, armazéns com comida e igrejas. Este bombardeio constante está matando civis. #StopRussia https://t.co/owKubPF8Vk
— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) March 27, 2022
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.