MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Trump inicia planos para retirada dos EUA do Acordo de Paris, segundo jornal

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Donald Trump – Créditos: depositphotos.com / thenews2.com

Segundo informações do The New York Times, divulgadas nesta sexta-feira, a equipe de transição de Donald Trump já trabalha na elaboração de várias ordens executivas para retirar o país do Acordo de Paris.

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O Acordo de Paris, estabelecido em 2015, é um pacto internacional com o objetivo de limitar o aquecimento global a menos de 2ºC acima dos níveis pré-industriais. Essa meta é fundamental para combater os efeitos adversos das mudanças climáticas em nível global. As nações envolvidas se comprometeram a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, implementando políticas que favoreçam o uso de energias renováveis e a eficiência energética.

A participação dos Estados Unidos neste acordo tem sido um tema controverso, especialmente durante a administração de Donald Trump. Em 2020, Trump retirou o país do Acordo de Paris, argumentando que o tratado ameaçava a economia americana. No entanto, o retorno dos Estados Unidos ao acordo em 2021, sob a liderança de Joe Biden, destacou a importância da colaboração internacional no combate às mudanças climáticas.

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Qual é o impacto da saída dos EUA do Acordo de Paris?

A retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris pode ter consequências significativas para os esforços globais de mitigação das mudanças climáticas. Como uma das maiores economias e um dos principais emissores de gases de efeito estufa, a participação americana é crucial. Sem o apoio dos Estados Unidos, muitos países podem achar desafiador atingir as metas estabelecidas no tratado.

Além disso, a saída do acordo sinaliza um retrocesso nas políticas ambientais e pode incentivar outros países a seguir o mesmo caminho. A liderança global em questões climáticas frequentemente depende de ações decisivas por parte das nações mais desenvolvidas, e a ausência dos Estados Unidos pode impactar negativamente esse engajamento.

Efeito sobre áreas protegidas e políticas ambientais internas

A possível redução do tamanho de parques nacionais nos Estados Unidos para mineração e novas perfurações é uma das medidas consideradas pela equipe de transição do governo. Essa redução pode ameaçar ecossistemas delicados e aumentar a emissão de gases nocivos, além de comprometer a biodiversidade.

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Outra política em discussão é a suspensão de restrições a terminais de exportação de gás natural e a possibilidade de revogar uma exoneração que permite que estados como a Califórnia imponham padrões de poluição mais rígidos. Tais ações poderiam reverter anos de progresso em políticas ambientais focadas na diminuição de poluentes.

O futuro das políticas climáticas americanas

Com a proximidade das eleições presidenciais, as políticas climáticas dos Estados Unidos estão em um período de incertezas. As medidas que serão adotadas podem impactar não apenas o cenário ambiental doméstico, mas também a posição do país no contexto internacional. As discussões em curso indicam uma possível reestruturação nos compromissos ambientais, refletindo a visão da administração em exercício.

A transferência da Agência de Proteção Ambiental para fora de Washington é outra questão em pauta, representando talvez um símbolo de descentralização e uma mudança no foco das políticas ambientais americanas. É essencial que qualquer decisão tomada considere o impacto de longo prazo sobre o meio ambiente, a economia e a saúde pública.

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