O início da manhã em Kiev nesta quinta-feira (18) foi marcado por explosões e ruídos sibilantes de mísseis de defesa aérea da Ucrânia, em razão de mais uma série de ataques aéreos russos à capital do país.
O duelo matinal no céu de Kiev entre as defesas aéreas e mísseis foi o nono ataque à capital neste mês. A cidade foi alvo de vários cruise missiles, todos abatidos por defesas aéreas, segundo informaram as autoridades locais.
Destroços de um míssil interceptado caíram em um bairro de Kiev e causaram um incêndio, disse Serhiy Popko, administrador militar da cidade, em uma postagem nas redes sociais; não houve feridos. A grande quantidade de mísseis foi seguida por drones de reconhecimento posicionados sobre a capital, acrescentou o administrador.
Ataques com mísseis também foram lançados durante a madrugada na cidade portuária de Odessa, no sul, onde um deles ultrapassou as defesas aéreas e atingiu um alvo de infraestrutura industrial, disseram autoridades da cidade.
Um civil foi morto e outros dois ficaram feridos, de acordo com o comando militar ucraniano do sul. As defesas aéreas interceptaram 29 dos 30 mísseis disparados contra a Ucrânia, segundo informaram militares do país.
Kiev, em particular, tem sido alvo de repetidos ataque nas últimas semanas, após um período de relativa calma, testando os limites das defesas aéreas da capital. O ataque de quinta-feira (18) ocorreu depois que autoridades russas e americanas afirmaram, no início desta semana, que um sistema de mísseis Patriot que protege a cidade de mísseis balísticos foi danificado em um ataque anterior; as autoridades americanas disseram que o sistema continua operacional.
Nesse ataque, também antes do amanhecer de terça-feira (16), as defesas aéreas da Ucrânia interceptaram seis mísseis hipersônicos Kinzhal, ou Dagger, disparados pela Rússia, informaram autoridades ucranianas e americanas. Explosões iluminaram o céu da cidade com destroços em chamas; ao pelo menos três pessoas ficaram feridas.
Excelente entrevista essa do Chanceler Mauro Vieira explicando à Christiane Amanpour, da CNN Estados Unidos, que o Brasil não toma partido na guerra da Ucrânia, mas busca que os países sentem à mesa e negociem pic.twitter.com/hxgUXGQw0Y
— Sérgio A J Barretto (@SergioAJBarrett) May 16, 2023