Ucranianos duvidam de promessa russa e relatam ataques

A reunião entre representantes russos e ucranianos ocorreu nesta terça-feira (29), em Istambul, Turquia

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Tanques militares ucranianos (Créditos: Brendan Hoffman/Getty Images)

Ucranianos duvidam de promessa russa de reduzir radicalmente as atividades militares em Kiev, capital do país, e Chernihiv. A reunião entre representantes russos e ucranianos ocorreu nesta terça-feira (29), em Istambul, Turquia.

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“Ontem, os russos declararam publicamente que estavam reduzindo suas ações e atividades ofensivas nas áreas de Chernihiv e Kiev. Acreditamos nisso? Claro que não”, disse o governador da região de Chernihiv, Vyacheslav Chaus. “E estamos prontos para qualquer desenvolvimento. E enfrentar o inimigo na região de Chernihiv também é o que fazemos”, completou ele.

De acordo com o portal Uol, ao longo da madrugada desta quarta-feira (30), sirenes de alerta para a ida de abrigos tocaram ao menos cinco vezes em Kiev. A administração local da cidade já informou, novamente, que não haverá corredores de evacuação na região. Segundo Chaus, uma cidade próxima foi atacada e que “o inimigo vagou Chernihiv a noite toda”.

O Ministério da Defesa da Rússia, criticou o governo do presidente ucraniano nesta quarta-feira (30), dizendo que “expôs repetidamente as mentiras cínicas que o regime nacionalista de Kiev usa para manter seu poder na Ucrânia e enganar a comunidade mundial”. Ainda, o governo russo voltou a afirmar que “durante uma operação militar especial, as forças armadas russas não atacam alvos civis”.

Entenda o conflito

Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.

Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.

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