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Veja quem são os possíveis candidatos para substituir o papa Francisco

O próximo papa enfrentará uma série de desafios, incluindo a secularização crescente em várias partes do mundo
Cardeal Peter Erdo, Cardeal Peter Kodwo, Cardeal Luis Antonio Gokim e arcebispo Matteo Maria Zuppi – Crédito: Vatican News / Divulgação

O Conclave é o processo pelo qual a Igreja Católica escolhe um novo papa. Este evento ocorre entre 15 e 20 dias após a morte ou renúncia de um papa. Participam da eleição cardeais com menos de 80 anos, totalizando 135 membros do Colégio Cardinalício, incluindo sete brasileiros. Este processo é crucial para a continuidade da liderança espiritual e administrativa da Igreja.

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O papa Francisco, que liderou a Igreja Católica desde 2013, deixa um legado de transformação e modernização. Sua abordagem progressista e inclusiva influenciou a escolha de seus possíveis sucessores. Entre os cardeais cotados para sucedê-lo, destacam-se figuras de diversas partes do mundo, cada uma trazendo suas próprias experiências e visões para o futuro da Igreja.

Quem são os principais candidatos ao papado?

Entre os nomes mais cotados para suceder o papa Francisco está Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha. Conhecido por sua simplicidade e proximidade ideológica com Francisco, Aveline é um intelectual respeitado com doutorado em teologia. Outro nome forte é o cardeal Peter Erdo, da Hungria, que possui vasta experiência e contatos na Igreja europeia e africana.

O cardeal Mario Grech, de Malta, também é um candidato em potencial. Inicialmente conservador, Grech se tornou um defensor das reformas de Francisco. Ele é conhecido por sua postura aberta em relação aos membros LGBT da Igreja. Outro nome de destaque é o cardeal Juan Jose Omella, da Espanha, que tem uma forte dedicação à justiça social e ao cuidado pastoral.

Qual é o papel dos cardeais na escolha?

Os cardeais desempenham um papel crucial na escolha do novo papa. Eles se reúnem em um Conclave no Vaticano, onde discutem e votam até que um candidato receba dois terços dos votos. Este processo é realizado em segredo, e os cardeais são incentivados a considerar não apenas a liderança espiritual, mas também a capacidade administrativa e diplomática dos candidatos.

Entre os cardeais, Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, é um nome frequentemente mencionado. Sua experiência diplomática e sua posição como “vice-papa” o tornam um candidato forte. Outro nome é Luis Antonio Gokim Tagle, das Filipinas, conhecido como “Francisco Asiático” por seu compromisso com a justiça social.

Quais são os desafios enfrentados pelo próximo papa?

O próximo papa enfrentará uma série de desafios, incluindo a secularização crescente em várias partes do mundo e a necessidade de modernizar a Igreja enquanto mantém suas tradições. A crise migratória e as relações inter-religiosas são questões que exigem atenção especial. Além disso, a Igreja continua a lidar com escândalos de abuso sexual, que requerem uma abordagem transparente e compassiva.

Cardeais como Joseph Tobin, dos Estados Unidos, têm experiência em lidar com tais crises. Tobin é conhecido por sua atitude aberta em relação às pessoas LGBTQIA e por sua gestão de escândalos dentro da Igreja. Outro candidato que pode enfrentar esses desafios é Peter Kodwo Appiah Turkson, de Gana, que traz uma perspectiva africana e experiência em justiça social.

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Como a escolha pode impactar a Igreja Católica?

A escolha do novo papa pode ter um impacto significativo na direção futura da Igreja Católica. Um papa com uma visão progressista pode continuar as reformas iniciadas por Francisco, enquanto um papa mais conservador pode focar na preservação das tradições. A escolha também pode influenciar as relações da Igreja com outras religiões e nações.

Matteo Maria Zuppi, da Itália, é um candidato que poderia continuar o legado de Francisco. Conhecido como “padre de rua“, Zuppi se concentra em ajudar os pobres e migrantes. Sua eleição poderia sinalizar uma continuidade das políticas de inclusão e justiça social promovidas por Francisco.

Leia também: Morte do papa Francisco reacende profecia de Nostradamus sobre crise na Igreja Católica

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