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Venezuela: 32 pessoas são presas por tentativa de assassinato a Maduro

Published 24/01/2024
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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela - Crédito: Carolina Cabral/Getty Images

O Ministério Público da Venezuela informou nesta segunda-feira (22) que 32 pessoas, entre civis e militares, foram presas no país por estarem supostamente envolvidas em cinco planos para assassinar o presidente Nicolás Maduro, com o apoio dos Estados Unidos. Outras 11 pessoas estão foragidas.

Segundo o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, as conspirações se dividiram em cinco planos, que incluíam acessar informações confidenciais sobre a segurança de Maduro, um atentado contra sua vida e seu ministro da Defesa e a busca por informações militares para a CIA. Um dos planos, conhecido como “Braçadeira Branca“, previa a organização de atos terroristas e está ligado a outros quatro esquemas para assassinar o presidente venezuelano desmanchados a partir de maio de 2023.

As conspirações foram inicialmente mantidas em segredo, ligadas a negociações entre Maduro e os EUA, mas agora foram reveladas publicamente. Maduro pediu a pena máxima para os acusados e a expulsão dos militares envolvidos das Forças Armadas.

“Todos essas pessoas e planos foram organizados a partir do território colombiano, com a participação da DEA [agência norte-americana antidrogas], da CIA [Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos] e dos serviços de inteligência do Exército colombiano. Abertamente durante o governo de Iván Duque e secretamente durante a administração de Gustavo Petro, disse o comunicado do MP venezuelano.

Saab ainda garantiu que novas prisões” serão realizadas. “Há grupos que se dizem políticos, mas pertencem à ala mais radical da oposição. Eles estão felizes com isso. Eles são lacaios, estão sendo investigados e sua participação nesse roteiro já foi determinada. Temos seus cúmplices e fontes de financiamento”, afirmou.

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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