Devido às declarações recentes do presidente dos EUA, Joe Biden, contra o presidente russo, Vladimir Putin, o Kremlin elevou o tom das respostas ao Ocidente nos últimos dias.
Nesta quinta-feira (17), Biden voltou a falar sobre Putin e fez duras declarações contra o líder russo. Durante um almoço, Biden chamou Putin de “ditador assinado, bandido completo, que está travando uma guerra imoral contra o povo da Ucrânia”. No dia anterior, o líder norte-americano chamou Putin de “criminoso de guerra”.
Para o Kremlin, a fala de Biden é uma observação “imperdoável” de um líder de um país que matou civis durante conflitos em diversas partes do mundo. “Nosso presidente é uma figura internacional muito sábia, presciente, culta e chefe da Federação Russa, nosso chefe de Estado”, disse o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov.
Peskov ainda classificou as falas de Biden como “absolutamente inadmissíveis e inaceitáveis”. “O principal é que o chefe de um estado que por muitos anos bombardeou pessoas em todo o mundo (…) o presidente de tal país não tem o direito de fazer tais declarações”, acrescentou Peskov.
Em seu twitter, Biden reforçou o apoio a Ucrânia dizendo que está determinado a ”fazer Putin pagar um preço muito alto por atacar a Ucrânia.” O presidente americano ainda disse que ”os Estados Unidos estão liderando esse esforço fornecendo enormes níveis de segurança e assistência humanitária.”
The world is united in our support for Ukraine — and in our determination to make Putin pay a very heavy price for attacking Ukraine.
— President Biden (@POTUS) March 17, 2022
America is leading this effort — together with our allies and partners — providing enormous levels of security and humanitarian assistance. pic.twitter.com/V44A7fieFx