OMS relata ataques a centros de saúde na Ucrânia

A OMS não divulgou detalhes dos ataques

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Pessoas esperam no prédio da administração por comida, informações e assistência com acomodação e viagem em 06 de março de 2022 em Lviv, Ucrânia. (Crédito: Dan Kitwood/Getty Images)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou neste domingo (6) “vários ataques” a centros de saúde na Ucrânia. Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, a ofensiva russa à esses centros causou “várias mortes e ferimentos”.

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Tedros não deu detalhes dos ataques e não informou quantos foram destruídos nem onde. “Ataques a estabelecimentos de saúde ou trabalhadores violam a neutralidade médica e o direito internacional humanitário”, disse ele.

Em seu breve post, Tedros não mencionou a Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro. No mesmo dia, surgiu o relato de um ataque atribuído às forças russas que deixou 4 mortos e 10 feridos em um hospital na região de Donetsk.

Tradução do post de Tedros no Twitter: ‘‘OMS confirmou vários ataques à saúde na #Ucrânia, causando várias mortes e ferimentos. Relatórios adicionais estão sendo investigados. Ataques a instalações de saúde ou trabalhadores violam a neutralidade médica e são violações do direito internacional humanitário.”

Entenda a invasão da Rússia à Ucrânia

A Ucrânia foi invadida pela Rússia na quarta-feira (23). O exército russo avança pelas regiões da fronteira em direção às principais cidades ucranianas. Kiev e Kharkiv são os principais alvos das tropas russas. 

O exército russo também ganha terreno no litoral e já conquistou pelo menos uma cidade portuária. 

Um dos fatores que desencadeou o conflito foi a possibilidade da Ucrânia entrar na OTAN, aliança militar do Ocidente. O presidente russo Vladimir Putin não admite a possibilidade e exige que a Ucrânia se comprometa a nunca entrar na organização. 

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O líder russo também argumenta que está realizando uma “operação especial” para proteger os russos que vivem em território ucraniano. Ao mesmo tempo, Putin diz que a Ucrânia está sob controle estrangeiro e que não merece ser um país independente.

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