Rússia testa míssil intercontinental, o Sarmat

O Ministério da Defesa russo afirmou que substituirá seu sistema de mísseis Voyevoda.

Rússia testa míssil intercontinental, o Sarmat
Vladimir Putin afirmou que não há míssil igual no mundo, e que não haverá por muito tempo (Crédito: Dennis Grombkowski/Getty Images)

Nesta quarta-feira (20), a Rússia anunciou que testou um novo míssil balístico intercontinental em seu território. O Sarmat, nome dado à arma, é capaz de atingir velocidade hipersônica e de carregar ogivas nucleares.

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Junto ao anúncio, o presidente russo, Vladimir Putin, fez uma declaração um tanto quanto polêmica ao afirmar que o mundo deveria “pensar duas vezes” antes de ameaçar a Rússia, pois no mundo não há outro míssil igual.

Putin foi informado por integrantes das Forças Armadas, como apareceu em redes da mídia russa, de que o míssil teria sido lançado do noroeste de seu país e atingido ilhas para teste no extremo leste, a quase 6.000 quilômetros de distância. Para exemplificar, a distância entre o extremo norte e o extremo sul do Brasil é de, aproximadamente, 4.000 km.

Em pronunciamento, o Ministério da Defesa da Rússia, afirmou: “o Sarmat é o míssil mais poderoso e com o maior alcance de destruição do mundo, o que aumentará significativamente o poder de combate das forças nucleares estratégicas de nosso país”.

O Sarmat é desenvolvido para ser um míssil invisível aos sistemas de defesa antiaéreos, e pode carregar por volta de 10 ogivas bombistas. Apesar do teste ter acontecido hoje, o Sarmat vem sendo desenvolvido desde o ano de 2017.

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O teste com o míssil tem um caráter simbólico e não foi uma surpresa para o Ocidente. Não foi uma surpresa pois outros lançamentos com outras versões da mesma arma já aconteceram em 2018. E seu caráter simbólico representa uma exibição de poder diante da crise mundial vivida e provocada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia.

 

 

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