Chicago realiza primeiro Lollapalooza com protocolos

A cantora Miley Cyrus encerrou o primeiro dia do festival. De acordo com os organizadores, 90% do público havia sido vacinado contra a COVID-19, e foi proibida a entrada de 600 pessoas que tinham ingressos, mas não portavam os documentos de saúde

Chicago realiza primeiro Lollapalooza com protocolos
Público chegando para o primeiro dia do festival de música Lollapalooza em julho de 2021 em Chicago, Illinois (Crédito: Scott Olson/Getty Images)

Falar de um festival com 100.000 espectadores presenciais em julho de 2021 parece impossível, mas o Lollapalooza e Miley Cyrus mudaram isso e fizeram o público voltar ao mundo pré-covid, pelo menos por algumas horas no primeiro evento de retorno em Chicago. Antes, o coronavírus havia interrompido os shows massivos e há mais de um ano e meio que não eram vistas fotos de artistas acima do palco frente a multidões de pessoas.

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No último fim de semana, aconteceu na cidade de Chicago o primeiro Lollapalooza desde o início da pandemia e os vídeos e imagens divulgadas são surpreendentes. Mais de 100.000 pessoas se reúnem ao ar livre no Grand Park para dançar e ouvir os seus artistas favoritos. Foo Fighters, Post Malone, Marshmallow e Miley Cyrus são apenas alguns dos que se apresentaram nesses dias.

E foi a ex-atriz da Disney que não só encerrou um dos sets do dia da abertura, mas também trouxe uma mensagem de esperança para os fãs. “Todos nós somos fortes o suficiente para enfrentar o que quer que apareça em nosso caminho e tudo é mais fácil se o fizermos junto com as pessoas que amamos. Na quarentena estávamos sozinhos e o superamos”, disse Cyrus, que teve Billy Idol como convidado.

“Hoje há uma luz no fim do túnel e Lollapalooza é essa luz para todos nós. Agora estamos aqui juntos, conseguimos, tornamos isso possível”.

Os protocolos contra a Covid no Lollapalooza de Chicago

Nos dias prévios ao início do festival, houve vários debates em Chicago devido ao temor de um aumento dos casos de Covid, principalmente da variante Delta. No entanto, as autoridades alertaram que não haveria riscos à cidade se as rígidas medidas sanitárias fossem respeitadas.

Para entrar no local, todas as pessoas deviam apresentar a sua carteira de vacinação ou PCR negativo realizado nas 72 horas prévias à data. No caso dos vacinados, era permitido circular pelo local sem máscara. Quem não tivesse a vacina, mas tiver o PCR negativo, podia entrar, mas esses indivíduos deviam utilizar máscara.

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Os dirigentes do Lollapalooza revelaram que durante o primeiro dia, 90% dos espectadores mostrou a carteira de vacinação enquanto 8% levou um PCR negativo. “E aos 600 que não trouxeram nenhuma documentação, esperamos vê-los amanhã”, indicaram através das contas oficiais.

Conforme documentado pelo Chicago Sun Times, as pessoas rejeitadas mostraram a sua frustração, mas aceitaram a decisão. Por mais que tenham comprado os ingressos (que custam em torno de US$ 500) não é possível entrar sem a documentação de saúde, e os responsáveis pela segurança aplicam essa regra sem exceções.

*Por Agustín Jamele.

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*Texto publicado originalmente no site Perfil Argentina.

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