Neymar rompeu contrato com Nike após suposto caso de assédio sexual; saiba mais!

Segundo a marca esportiva, o jogador “se recusou a cooperar em uma investigação de boa-fé”

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O jogador de futebol Neymar rompeu um contrato com a marca esportiva Nike, em agosto do ano passado, e segundo o jornal americano The Wall Street Journal isso ocorreu devido uma investigação sobre um suposto caso de assédio sexual contra uma funcionária da marca, em 2016.

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Em documentos obtidos pelo jornal, a funcionária relatou que estava trabalhando em um quarto de hotel em Nova Iorque, onde ela ajudava a coordenar eventos e fazia a logística para o atacante e sua comitiva. Quando Neymar, segundo ela, teria tentado forçá-la a fazer sexo oral. A funcionária protocolou uma reclamação formal em 2018.

A assessoria de Neymar negou a acusação “Neymar Jr. vai se defender vigorosamente desses ataques infundados se alguma alegação for apresentada, o que não aconteceu até agora”, declarou uma porta-voz do jogador a The Wall Street Journal.

A Nike, segundo o jornal americano, contratou advogados da firma Cooley LLP para conduzir uma investigação a partir de 2019 e deixou de usar a imagem do jogador em novas campanhas.

Em nota para o jornal, a empresa relatou “A investigação foi inconclusiva. Não emergiram fatos suficientes que nos permitam falar substancialmente sobre o assunto. Seria inapropriado para a Nike fazer uma declaração acusatória sem poder oferecer fatos que a suportem. A Nike encerrou sua relação com o atleta porque ele se recusou a cooperar em uma investigação de boa-fé de alegações críveis de uma funcionária”.

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Neymar da Silva Santos defendeu o filho em conversa com o jornal Folha de S.Paulo. “Como pode sair uma notícia dessa? Concorda comigo? Fomos surpreendidos por algo que aconteceu em 2016, que ninguém lembrava mais desse fato. É muito estranho tudo isso agora. O Neymar nem conhece essa moça, claro que isso partiu da Nike depois da nossa saída”

“Muito estranho, todos saem da Nike e são acusados assim. Muito estranho, isso aconteceu com o Cristiano Ronaldo, com o cara lá do basquete que morreu, o Kobe [Bryant], eles passam a ser denegridos, como o Neymar está sendo acusado falsamente agora. Se a Nike quer chantagem, armação, vamos para cima da Nike então”, completou o pai de Neymar Jr.

A identidade da funcionária não foi revelada pela reportagem do The Wall Street Journal.

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Nesta sexta-feira (28), Neymar se pronunciou e se defendeu da acusação de assédio sexual da funcionária da Nike em suas redes sociais. “Desde os meus 13 anos, quando assinei meu primeiro contrato, sempre fui alertado: não fale sobre os seus contratos! Contratos são sigilosos! Contrariar essa regra e afirmar que o meu contrato foi encerrado porque não contribuí de boa-fé com uma investigação isso é absurdo, mentiroso. Mais uma vez sou advertido que não posso comentar em público. Indignado vou obedecer!” relatou o atleta.

“Mas a matéria do WSL é muito clara. Em 2016 parece que já sabiam desse acontecimento. Eu não sabia! Em 2017 viajei novamente para os EUA para campanha publicitária, com as mesmas pessoas, nada me contaram, nada mudou! Em 2017, 2018, 2019 fizemos viagens, campanhas, inúmeras sessões de gravação. E nada me contaram. Um assunto com tamanha gravidade e nada fizeram. Quem são os verdadeiros responsáveis?”

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O jogador finalizou dizendo que as atitudes da marca não protegeram nem a funcionária e nem ele, o atleta patrocinado. E que o tempo irá trazer as verdadeiras respostas.

Caso Najila Trindade

Em maio de 2019, Neymar também esteve envolvido em um suposto caso de abuso sexual. Najila Trindade registrou boletim de ocorrência acusando o jogador de estupro após um encontro em Paris, na França.

Segundo jornal Lance!, o caso foi arquivado devido a ausência de provas no processo. Entretanto, Neymar ainda não foi considerado absolvido, uma vez que o inquérito pode ser reaberto.

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Já Najila e o ex-marido, Estivens Alves, foram acusados por fraude processual pelo Ministério Público, por dificultarem as investigações da Polícia Civil de São Paulo. De acordo com o G1, eles foram absolvidos da acusação em novembro de 2020 pela Justiça de São Paulo.

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