Banco americano Goldman Sachs anuncia saída da Rússia

A lista de empresas que deixaram a Rússia aumentam a cada dia

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Banco americano Goldman Sachs (Crédito: Reprodução / Twitter @AmericaGlobe)

O banco americano Goldman Sachs, gigante de Wall Street, anunciou que vai se retirar da Rússia. A empresa argumentou que o movimento se dá para respeitar regras regulatórias. O movimento aumentou ainda mais a lista de mais de 80 empresas que deixaram de operar na Rússia.

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“Estamos focados em apoiar nossos clientes em todo o mundo na gestão ou fechamento de obrigações pré-existentes no mercado e garantir o bem-estar de nosso pessoal”, disse o comunicado, segundo a Bloomberg. Apesar da Rússia não representar uma grande participação nos negócios do banco, a saída do Goldman Sachs é mais um revés contra a empreitada militar do presidente Vladimir Putin.

Ainda no mercado financeiro, a gigante das transferências Western Union também anunciou a suspensão das operações na Rússia e em Belarus. Ao contrário do Goldman Sachs, a Western Union informou que o motivo da saída é a guerra e que “está com o mundo na condenação da invasão não provocada e injustificada da Ucrânia”, segundo a BBC News.

“Em última análise, à luz do impacto trágico contínuo do ataque prolongado da Rússia à Ucrânia, chegamos à decisão de suspender nossas operações na Rússia e em Belarus”, disse a empresa.

Entenda a invasão da Rússia à Ucrânia

O presidente Vladimir Putin ordenou uma invasão na Ucrânia no dia 24 de fevereiro. Desde então, o exército russo faz ofensivas por terra, ar e mar contra pontos estratégicos ucranianos, incluindo a capital Kiev e Kharkiv, segunda maior cidade do país.

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Militares russos também conquistam terreno no sul da Ucrânia e cercam importantes cidades portuárias como Kherson e Mariupol.

Um dos fatores que desencadeou o conflito foi a possibilidade da Ucrânia entrar na OTAN, aliança militar do Ocidente. Uma das demandas da Rússia nas negociações sobre a guerra é que a Ucrânia se comprometa a nunca entrar na OTAN e na União Europeia. Moscou também exige que Kiev reconheça a independência das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, no leste ucraniano.

Putin argumenta que está realizando uma “operação especial” para proteger os russos que vivem em território ucraniano. Ao mesmo tempo, Putin também diz que a Ucrânia está sob controle estrangeiro e que não merece ser um país independente.

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“Nosso presidente e CEO David Solomon divulga uma declaração sobre a guerra na Ucrânia e o encerramento dos negócios da empresa na Rússia.”

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