Embaixada dos EUA na Ucrânia é transferida de Kiev para Lviv

A mudança de local ocorre no momento em que o governo norte-americano alerta para o risco “iminente” de um ataque russo à Ucrânia

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Embaixada norte-americana em Kiev no dia 24 de janeiro de 2022. (Crédito: Sean Gallup/Getty Images)

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (14) que sua embaixada na Ucrânia irá se transferir de Kiev para Lviv, no oeste do país.

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O comunicado foi feito pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que alegou “dramática aceleração” da concentração de militares russos na fronteira com a Ucrânia.

“A embaixada continuará em contato com o governo ucraniano, mas pedimos fortemente a todos os cidadãos americanos ainda na Ucrânia que deixem o pais imediatamente”, disse Antony.

A mudança de local da embaixada ocorre no momento em que o governo norte-americano alerta para o risco “iminente” de um ataque russo à Ucrânia.

A Rússia já concentra mais de 100.000 soldados perto da fronteira leste da Ucrânia e tem tropas mobilizadas na Bielorrússia, que faz fronteira com o norte do país.

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Segundo diplomatas norte-americanos, a maioria dos funcionários da embaixada já recebeu ordens para deixar a Ucrânia e os cidadãos dos EUA foram aconselhados a deixar o país.

Evacuação de diplomatas norte-americanos

No sábado (12), Antony Blinken reiterou que o caminho diplomático continua aberto no caso das tensões entre Rússia e Ucrânia, mas defendeu a saída de diplomatas norte-americanos da Ucrânia.

“Nós determinamos a saída da maioria dos americanos que ainda estão na embaixada dos EUA em Kiev”, disse Blinken após encontro com representantes japoneses e sul-coreanos.

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“O risco de uma ação militar da Rússia ainda é alto o bastante e a ameaça, iminente o bastante que é o mais prudente a se fazer”, reforçou Blinken.

Em seu twitter oficial, Antony reafirmou o apoio dos EUA à Ucrânia. ”Em minha conversa com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, reiterei que os EUA continuarão apoiando a Ucrânia contra todas as formas de agressão russa, incluindo os principais pacotes de assistência financeira”, escreveu o chefe da diplomacia americana.

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