O presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou uma resposta final da investigação em até 90 dias pela comunidade de inteligência dos Estados Unidos sobre a origem da Covid-19, segundo a CNN.
A ordem é um desafio para as agências de inteligência e um apelo em busca de informações sobre o vírus. Os dois cenários que estão sendo avaliados são os de que a doença passou de animais para humanos, que também é a teoria que a China relata. Ou que o vírus foi um acidente de laboratório, o que de acordo com a CNN , não pode ser descartado porque a China se recusa a dar transparência total.
Portanto, é a CIA, não os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, que o governo está procurando.
Há um ano atrás a teoria do laboratório era improvável na visão de vários cientistas, que agora dizem que é preciso explorar mais.
A CNN também relata que a falta de progresso aparente no último ano diminui as expectativas, especialmente considerando que a China está desinteressada ou não está disposta a ajudar qualquer esforço voltado para a descoberta da verdade.
Segundo comunicado do governo americano, o principal assessor de Segurança Nacional, Jake Sullivan, relatou a Biden o que o governo sabe até agora, e que uma investigação adicional é necessária, finalizou a CNN.
Mas, segundo a agência de notícias Dow Jones, ex-integrantes de órgãos de inteligência dos EUA disseram que será difícil, ou até mesmo impossível, concluir se o surto começou no laboratório apenas com atividades de espionagem.
Covid-19 no Brasil
Enquanto os EUA estão em busca da origem da Covid-19, o Brasil está preocupado com uma possível terceira onda no país.
Segundo a Agencia Brasil, ao ser perguntado sobre a possibilidade de avanço da crise sanitária em razão da sinalização no aumento de casos da doença, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga afirmou que o cenário pode estar ocorrendo em razão do afrouxamento de medidas de restrição à circulação de pessoas e distanciamento social ou efeito de nova variante.
“Estávamos com medida de bloqueio e aí, como houve uma redução da pressão sobre o sistema de saúde e mais disponibilidades de leitos de UTI [Unidade de Terapia Intensiva], então se flexibiliza e, quando se flexibiliza, pode haver uma tendência de aumento de casos”, explicou.