Presidente da Ucrânia pede ajuda à França nas negociações com a Rússia

Zelensky pediu ajuda aos franceses nas negociações com a Rússia, citando as maldades causadas pela guerra iniciada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin

Presidente da Ucrânia pede ajuda à França nas negociações com a Rússia
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (Créditos: Sean Gallup/Getty Images)

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, pediu nesta quarta-feira (23) para a França ajudar seu país a colocar um fim a esta guerra contra a liberdade, igualdade e fraternidade”. Em videoconferência ao Parlamento da França, o presidente fez um discurso e citou “os três valores fundamentais” do país por Emmanuel Macron que “uniram a Europa“.

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Zelensky pediu ajuda aos franceses nas negociações com a Rússia, citando as maldades causadas pela guerra iniciada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin e reforçando que a diplomacia pode resolver todos os problemas.

“A Europa não via, há 80 anos, o que está acontecendo na Ucrânia”, lamentou o líder ucraniano, denunciando os crimes de guerra cometido pelo Exército da Rússia, que “queima tudo” e traz “terror”.

Em seu pronunciamento perante aos deputados e senadores franceses, Zlensky ainda voltou a pedir “maior apoio” do governo de Macron e da Europa para que a “liberdade não perca” esta guerra contra a Rússia de Putin.

“Estamos muito gratos pelos esforços do presidente Macron”, deu continuidade o líder da Ucrânia, referindo-se às “ruínas de Verdun” para denunciar a devastação perpetrada pelos russos em Mriupol.

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Ele apelou também às empresas da França para “abandonar o mercado russo”. “Renault, Auchan, Leroy Merlin devem deixar de ser patrocinadores da máquina de guerra russa”, enfatizou. Segundo Zelensky, as companhias “devem deixar de financiar a morte de crianças e de mulheres” e precisam lembrar “que os valores são mais importantes que os benefícios”.

No final, Zelensky ainda pediu um minuto de silêncio em memória de todas as vítimas da Ucrânia. “Aguardamos da França, da sua liderança, a restauração da soberania territorial da Ucrânia”, concluiu.

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