Estudo consegue prever Alzheimer em estágio inicial

Esse novo algoritmo foi capaz de prever com 90% de precisão quais pacientes que tem o comprometimento leve desenvolveriam Alzheimer em quatro anos

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Rodrigo Caio (Crédito: Lucas Figueiredo/CBF)

Uma nova ferramenta, por meio de um exame de sangue e três cognitivos, pode diagnosticar o Alzheimer em seus estágio inicial, segundo um estudo publicado na Nature Medicine por cientistas da Suécia.

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Esse novo algoritmo foi capaz de prever com 90% de precisão quais pacientes que tem o comprometimento leve desenvolveriam Alzheimer em quatro anos, de acordo com matéria publicada no UOL.

“O algoritmo nos permitirá recrutar pessoas com Alzheimer em um estágio inicial, que é quando novos medicamentos têm uma chance melhor de retardar o curso da doença”, disse Oskar Hansson, neurocientista da Universidade de Lund, na Suécia.

No estudo participaram 340 pacientes na Suécia e 543 pacientes na América do Norte com problemas leves de memória, os especialistas conseguiram prever quem desenvolveria a doença em 72% das vezes.

O novo algoritmo também foi capaz de identificar em 83% dos casos o início do Alzheimer usando os resultados dos exames de sangue. Já com os testes cognitivos acrescentados, esse número subiu para 90%.

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Alzheimer

O Alzheimer é o tipo de demência mais comum para descrever as condições que ocorrem quando o cérebro não mais consegue funcionar corretamente. A doença causa problemas na memória, pensamento e comportamento.

Nos estágios iniciais, os sintomas de demência podem ser mínimos, mas pioram conforme a doença causa mais danos ao cérebro. O progresso do Alzheimer varia de acordo com a pessoa. Normalmente os portadores dessa doença vivem em média até oito anos após os primeiros sintomas, segundo a “Alzheimer’s Association”.

Ainda de acordo com a associação, no Brasil, mais de 1 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência. No mundo, ao menos 44 milhões de pessoas vivem com demência.

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Apesar de não haver atualmente tratamentos que impeçam o progresso da doença de Alzheimer, há medicamentos para tratar os sintomas de demência. Nas últimas três décadas, as pesquisas sobre demência proporcionaram uma compreensão muito mais profunda sobre como o Alzheimer afeta o cérebro.

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