São Paulo vai exigir comprovante de residência na vacinação contra Covid

O objetivo da ação é garantir que as doses serão utilizadas por moradores da capital paulista

São Paulo vai exigir comprovante de residência na vacinação contra Covid
(Crédito: GovSP)

O prefeito Ricardo Nunes (MDB), anunciou que a Prefeitura de São Paulo vai começar a exigir nesta sexta-feira (28) o comprovante de residência para vacinar contra a Covid-19. O objetivo da ação é evitar que as doses sejam usadas em pessoas que não moram na capital.

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“A partir de amanhã a prefeitura passa a exigir o comprovante de exigência, até então não havia essa exigência”, disse o prefeito.

Segundo o G1, Nunes e o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, estiveram no aeroporto de Congonhas, na manhã desta quinta-feira (27), e acompanharam a operação de fiscalização para verificar passageiros que desembarcam com suspeita de Covid-19.

O objetivo é tentar organizar barreiras sanitárias no terminal e evitar a entrada e disseminação da variante indiana da doença.

A medida ocorreu após o governo paulista identificar o primeiro caso de variante do coronavírus em um passageiro vindo da Índia.

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Retorno da produção da CoronaVac

Segundo o Instituto Butantan, chegou um novo lote com três mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) na última terça-feira (25). A matéria-prima é necessária para a produção da CoronoVac, vacina desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

A previsão é que as 5 milhões de doses que serão produzidas a partir deste carregamento sejam entregues a partir de junho ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, para a vacinação contra Covid-19.

A partir de agora, a matéria-prima vai passar por envase, rotulagem, embalagem e um rígido processo controle de qualidade para poder finalmente ser enviada aos estados e municípios, em um processo que leva de 15 a 20 dias.

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Desde janeiro, o Instituto Butantan já encaminhou ao governo federal 47,2 milhões de doses da CoronaVac. O número corresponde à finalização do primeiro contrato firmado com o Ministério da Saúde, para o fornecimento de 46 milhões de doses, e a uma parte do segundo contrato, que prevê a entrega de 54 milhões de doses.

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