Taxa de contaminação por Covid-19 em SP é a maior da pandemia

De acordo com os cientistas, a previsão, segundo eles, é que no próximo dia 31 de janeiro a taxa de transmissão chegue a 1,86, ou seja, 100 contaminados poderão infectar outras 186 pessoas

SP tem a maior taxa de contágio de Covid-19 desde início da pandemia
Há semanas a procura dos testes é grande em postos de saúde e em clínicas particulares da capital (Créditos: Wagner Meier/Getty Images)

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Unesp revelaram nesta quarta-feira (26) que a taxa de contaminação de Covid-19 na cidade de SP nunca esteve em um estágio tão alto. Dados mostram que a taxa de infecção chegou a 1,79, o que significa que 100 pessoas infectadas podem contaminar outras 179.

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Ainda de acordo com os cientistas, o número indica que o processo de contaminação está acelerando. A previsão, segundo eles, é que no próximo dia 31 de janeiro a taxa de transmissão chegue a 1,86, ou seja, 100 contaminados poderão infectar outras 186 pessoas.

Simbolizado por RT, o “ritmo de contágio” é um número que traduz o potencial de propagação de uma doença: De acordo com o G1, quando ele passa de 1, a pessoa o vírus transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança. Quando é menor, ela recua.

Ocupação dos hospitais

A alta está refletindo na ocupação de leitos nos hospitais da cidade que são referência. No hospital de Brasilândia, na Zona Norte da capital, a ocupação de UTI é de 86% e na enfermaria, 86%.

Também é preocupante nos hospitais particulares. O número de ocupações de UTIs de 80% delas está em torno de 40%.

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Testes em alta

Na última segunda-feira (24) a cidade de São Paulo recebeu 350 mil testes rápidos de Covid-19. A prefeitura acredita que o estoque de hoje seja suficiente para atender a demanda da população por mais 30 dias. Há semanas a procura dos testes é grande em postos de saúde e em clínicas particulares da capital.

Nas próximas semanas, segundo a prefeitura, um novo pregão será aberto para comprar mais de 1 milhão de testes para a Covid-19, de acordo com a secretária-executiva de Atenção Básica, Especializada e Vigilância em Saúde da capital, Sandra Sabinos.

“Diante da ômicron no mundo, o número de casos, em todos os países, a demanda por testes tem sido muito grande, então os laboratórios não vêm dando conta de entregar encomendas dos estados e dos países.”

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