sem previsão de alta

Bolsonaro apresenta melhora clínica e exames não indicam complicações após cirurgia

Bolsonaro permanece em jejum oral, recebendo nutrição por via venosa e realizando fisioterapia motora e respiratória.
O ex-presidente Jair Bolsonaro em imagem divulgada por Michelle Bolsonaro após cirurgia – Crédito: Reprodução/Instagram

Após cinco dias internado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresenta sinais de recuperação. Exames laboratoriais indicaram “melhora” no quadro de saúde, segundo boletim médico divulgado nesta sexta-feira (18).

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Bolsonaro permanece na UTI, sem previsão de alta e restrito a visitas de familiares. Internado em um hospital particular de Brasília, ele segue sendo acompanhado por uma equipe médica multiprofissional. O hospital informou que o ex-presidente “mantém boa evolução clínica, sem dor e sem outras intercorrências”.

Os médicos relataram que houve melhora nos marcadores inflamatórios, e as tomografias de controle não apontaram “evidência de complicações ou intercorrências”. Bolsonaro permanece em jejum oral, recebendo nutrição por via venosa e realizando fisioterapia motora e respiratória.

Qual foi a causa da cirurgia de Bolsonaro?

A operação, realizada no domingo (13), durou cerca de 12 horas. O objetivo foi tratar uma “suboclusão intestinal“, obstrução parcial do intestino provocada por aderências formadas após cirurgias anteriores. O quadro se desenvolveu em consequência da facada sofrida por Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018.

Desde a operação, o ex-presidente caminha com auxílio de andador, conforme mostram vídeos divulgados ao longo da semana. Em um dos registros, ele aparece ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A recomendação médica limita o acesso ao quarto a familiares e profissionais da saúde. Os médicos destacaram que o ex-presidente continua sem dor, sangramentos ou alterações clínicas relevantes.

O cardiologista Leandro Echenique, integrante da equipe responsável, afirmou que esta foi a sétima cirurgia relacionada ao atentado e uma das “mais complexas”. A obstrução identificada se devia a uma dobra no intestino delgado, que foi corrigida com a liberação das aderências.

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