entrevista exclusiva

Cris Monteiro: próximos anos na Câmara de SP serão ‘mais barulhentos’

Cris Monteiro
Créditos: Reprodução/Lucas Bassi/Rede Câmera

56.904. Esse foi o número de pessoas que votaram em Cris Monteiro para sua reeleição na Câmara Municipal de São Paulo.

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Prestes a ingressar em seu segundo mandato pelo Partido Novo, ela está entre os 20 vereadores mais votados de São Paulo. “Eu tenho um posicionamento de independência. Eu não sou nem base do executivo, no caso da prefeitura, e nem uma oposição gratuita e ferrenha. E isso é muito raro”, reflete. “É prova de que eu estou fazendo um bom trabalho, e que o eleitor reconhece isso“, disse em entrevista exclusiva à Perfil Brasil.

Expectativas

Cris também compartilhou sua avaliação sobre os próximos quatro anos na política. “O perfil da Câmara mudou um pouco. A gente tem mais vereadores nos extremos. É possível que os embates sejam mais frequentes e até mais barulhentos. A minha expectativa pessoal é continuar fazendo projetos que melhorem a vida das pessoas”.

Para a vereadora, os principais problemas de São Paulo estão na área da educação e saúde. “Mas depende da localização”, enfatiza. “Existem problemas que são particulares de determinadas áreas da cidade. Para quem tá na periferia, o transporte é um problema sério. Quando você olha para uma outra área, o problema é segurança, por exemplo.”

O tamanho da capital não ajuda. “Essa não é uma cidade fácil. Ela é muito grande e muito complexa”. A vereadora compartilha dados que mostram a dimensão da capital: a população do Uruguai 3,5 milhões e meio de pessoas. “Na região da Sé, passa um Uruguai por dia”.

Quem é Cris Monteiro?

Para aqueles que ainda não a conhecem, Cris Monteiro se apresenta da seguinte forma: “Eu ainda sou um rascunho de mim mesma. Sou uma mulher em construção. Passei 30 anos da minha vida trabalhando no mercado financeiro, notadamente nos grandes bancos americanos. Isso forjou a profissional que eu sou. Aos 58 anos, uma época em que as mulheres acham que sua vidas não têm mais nada, eu mudo de vida e me transformo em uma política”.

Ela vem de uma família de baixa renda, com uma mãe empregada doméstica e um pai taxista. Cris também sofre de  alopecia, uma condição autoimune que provoca a queda capilar. Mas, nas suas próprias palavras, isso não a define. Apenas constitui quem é Cris Monteiro.

Para saber mais sobre a trajetória da vereadora e suas opiniões, confira a entrevista completa:

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