Ícone do site

Desmatamento em áreas protegidas da Amazônia é o menor em 9 anos, diz Imazon

Published 23/01/2024
Desmatamento em áreas protegidas da Amazônia é o menor em 9 anos, diz Imazon

Vista área da Floresta Nacional de Carajás, na Amazônia - Crédito: Agência Brasil

As áreas protegidas na Amazônia Legal tiveram em 2023 o menor índice de desmatamento em nove anos, segundo dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgados nesta segunda-feira (22).

A Amazônia Legal compreende a 59% do território brasileiro e engloba a área de nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e a parte leste do Maranhão.

No ano de 2023, foram desmatados 386 km² de floresta em terras indígenas e também em unidades de conservação; este território equivale ao tamanho do município de Belo Horizonte (MG).

Já em 2022, a área de floresta derrubada alcançou 1.431 km² (similar à área da cidade de São Paulo). Ante estes números, é plausível afirmar que o desmatamento nesses territórios caiu quase quatro vezes neste ano quando comparado com o índice do ano passado, ou seja, houve um recuo de 73%; em 2021, a floresta perdeu 1.460 km².

Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do instituto, que diferem da metodologia do Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que também divulgou números no começo deste mês.

De acordo com o Imazon, os satélites usados são mais abrangentes que os dos sistemas do governo e são capazes de detectar áreas devastadas a partir de 1 hectare, enquanto os alertas do Inpe levam em conta áreas maiores que 3 hectares.

A diminuição do desmatamento nas áreas protegidas foi maior do que a queda geral na derrubada considerando a Amazônia Legal inteira, que despencou de 10.573 km² em 2022 para 4.030 km² em 2023, caindo uns 62%, quase um terço do tamanho original.

Sair da versão mobile