DEMOCRACIA MAIS IGUAL

Eleições de 2022 têm recorde de participação de mulheres candidatas à Presidência

Candidatas também estão formando duas chapas totalmente femininas, maior quantidade dessa representação já lançada.

Eleições de 2022 têm recorde de participação de mulheres candidatas à Presidência
Tebet já acumula outros pioneirismos na representatividade feminina (Créditos: Reprodução/Redes sociais)

As quatro candidatas para a presidência, Simone Tebet (MDB), Vera Lúcia (PSTU), Soraya Thronicke (União Brasil) e Sofia Manzano (PCB) estão formando juntas a maior participação de mulheres na história das eleições presidenciais do Brasil.

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As eleições de 2022 também estão apresentando duas chapas totalmente compostas por mulheres pela primeira vez na história: Tebet está saindo com a senadora Mara Gabrilli (PSDB) como sua vice, assim como Vera Lúcia, que está formando uma chapa pura com Raquel Tremembé (PSTU).

Essa organização inteiramente feminina ocorreu apenas uma vez anteriormente nas eleições brasileira e de forma solitária. Em 2006, o Partido Republicano Paulista (PRP) lançou cientista política Ana Maria Rangel como candidata a presidente e a advogada Delma Gama como candidata a vice.

A primeira participação de mulheres como candidatas à presidência nas eleições foi em 1989, na primeira eleição pós-redemocratização, quando a advogada Lívia Maria Pio se candidatou pelo Partido Nacionalista. Ela ficou na 16ª posição dos 22 candidatos.

Depois de 1989, houveram as candidaturas de Thereza Ruiz pelo PTN em 1998, Heloísa Helena pelo PSOL em 2006, Ana Maria Rangel novamente pelo PRP em 2006, Marina Silva (PV) em 2010 e Dilma Rousseff (PT) em 2010. Sendo somente neste último ano a primeira e única vez em que uma mulher conseguiu ocupar o cago de presidente da República.

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